Laborarte: pioneirismo decolonial no teatro maranhense
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v23i1p85-110Palavras-chave:
Cultura, Decolonialidade, Identidade, Laborarte, PioneirismoResumo
Esta pesquisa propõe investigar o impacto do Laboratório de Expressões Artísticas (Laborarte) no teatro brasileiro, com ênfase em sua abordagem decolonial. O quadro teórico abrange teorias decoloniais, teatro político e cultura maranhense. Os objetivos são analisar a contribuição do Laborarte para a desconstrução de estereótipos, valorização da cultura local e promoção da justiça social no teatro maranhense. A metodologia inclui a análise de textos teatrais, entrevistas e análise de contexto histórico. Os resultados destacam o papel pioneiro do Laborarte na decolonialidade teatral, influenciando produções subsequentes a abraçar uma perspectiva inclusiva e justa da realidade maranhense.
Downloads
Referências
BARBOSA, V. O teatro brasileiro moderno. São Paulo: Editora Perspectiva, 2004.
BRAGA, A. S. R. Discursos sobre a formação do ator no século XX: notas sobre a formação do ator no estado do Maranhão. Urdimento, Florianópolis, v. 3, n. 36, p. 340-356, 2019. DOI: 10.5965/1414573103362019340.
BORRALHO, T. F. A década de 1970 e a cenografia do Maranhão, uma descrição dos principais espetáculos. A Luz em Cena, Florianópolis, v. 1, n. 3, p. 1-40, 2022. DOI: 10.5965/27644669010320220401.
CRUZ, V. C. Geografia e pensamento descolonial: notas sobre um diálogo necessário para a renovação do pensamento crítico. In: CRUZ, V. C.; OLIVEIRA, D. A. (org.). Geografia e giro decolonial: experiências, ideias e horizontes de renovação do pensamento. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2017. p. 15.
HIRSON, R. S. Laborarte: uma experiência teatral e social no Maranhão. São Luís: EDUFMA, 1999.
HIRSON, R. S. Teatro Laborarte: a construção de uma poética do compromisso. São Paulo: Perspectiva, 2007.
LIMA, L. C. O teatro brasileiro moderno. São Paulo: Perspectiva, 2004.
MARTINS, G. S. O centro de artes cênicas do Maranhão (CACEM): memórias, reflexões e desafios da formação do ator em São Luís (1997-2007). 2016. 217 f. Dissertação (Mestrado em Linguística, Letras e Artes) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2016.
MIGNOLO, W. El lado más oscuro del renacimiento: alfabetización, territorialidad y colonización. Traducido por Cristóbal Gnecco. Popayán: Universidad del Cauca. Sello Editorial, 2016.
QUIJANO. A. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, B. S; MENESES, M. P. (org.). Epistemologias dos Sul. Coimbra: Edições ALMEDINA. SA, 2009. p. 73-117
ROMANO, L. Teatro e política: a representação teatral e a construção da cidadania. [São Paulo]: Ed. Senac, 2010.
SANTOS, B. S. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. NOVOS ESTUDOS CEBRAP, São Paulo, n. 79, p. 71-94, 2007. DOI: 10.1590/S0101-33002007000300004.
VIEIRA, F. O teatro dos anos 60 e 70. São Paulo: Perspectiva, 2014.
VILLELA, G. Gabriel Villela: a teatralidade em cena. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2011.
WILKER, F. O teatro laboratório do Laborarte: uma revolução teatral no Brasil. Belo Horizonte: C/Arte, 2003.
WILKER, F. O Laborarte e sua revolução estética e política. In: WILKER, F. O teatro no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2007a. p. 67-92
WILKER, F. A estética do teatro popular. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo, n. 45, p. 129-142, 2007b.
WILKER, F. Laborarte: história e legado. Revista Brasileira de Estudos da Presença, Porto Alegre, v. 3, n. 1, p. 186-201, 2013.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Raylson Conceição, Michelle Cabral
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os leitores são livres para compartilhar, copiar e redistribuir os textos publicados na Sala Preta, sem fins comerciais e em qualquer suporte ou formato, desde que sejam dados os créditos apropriados ao(s) autor(es) e à Revista. Podem também adaptar, remixar, transformar e criar a partir deste material, desde que distribuam o material derivado sob a mesma licença do original – e mantenham a menção explícita ao(s) autores e à Revista Sala Preta.
Ao submeter um artigo à Sala Preta e tê-lo aprovado para publicação os autores concordam com os termos da Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
Como Citar
Dados de financiamento
-
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Números do Financiamento 88887830405/2023-00