Corpolítica, corpossonho e corpomundo: insurgências cênicas desde sul’América
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v23i1p159-186Palavras-chave:
Yuyachkani, Oficcina Multimédia, Las Yeguas del Apocalipsis, Teatro latino-americano, Territórios e fronteiras da cenaResumo
Este artigo tem como propósito investigar e reconhecer elementos cênicos expressos por algumas obras elaboradas por Pedro Lemebel e Francisco Casas, do duo Las Yeguas del Apocalipsis (1987-1997), de Santiago/Chile; por Ione de Medeiros, do Grupo Oficcina Multimédia (1977), de Belo Horizonte/Brasil; e por Ana Correa, do Grupo Cultural Yuyachkani (1971), de Lima/Peru. As criações, que são referenciadas e habitam a breve travessia crítico-reflexiva que percorreremos, constituem modos de criação e de vida de mestres-artistas que fizeram existir, imaginaram e compartilharam suas criações em contextos de opressão e crise em sul’América. A composição deste texto emerge da prática do pensamento artístico para identificar, investigar, refletir e caracterizar elementos conceituais que estruturam e definem as noções corpolítica, corpossonho e corpomundo.
Downloads
Referências
BIANCHI, S. Lemebel de reojo. Revista Casa de las Américas, La Habana, n. 295, p. 106-120, 2019.
CENTRO DE ARTES HIDALGO. 50 años del Grupo Yuyachkani: Facebook, 29 mar. 2021. Disponível em: https://fb.watch/hPPn6bQxlv/. Acesso em: 12 set. 2023.
CORREA, A.; YOUNG, K.; ZUBIATE, M. Interview with Ana Correa (Grupo Cultural Yuyachkani). New York, 2002. Disponível em: https://sites.dlib.nyu.edu/hidvl/95x69pcm. Acesso em: 22 nov. 2022.
GAJARDO, A. La cultura mariposa. La Época, Sección Cultura, 2 de junio de 1995. In: LEÓN, G. Lemebel oral: 20 años de entrevistas – 1994-2014. Buenos Aires: Mansalva, 2018. p. 2-30.
GALENDE, F. Filtraciones II: conversaciones sobre arte en Chile (de los 80’s a los 90’s). Santiago de Chile: Editorial Arcis, 2009.HARAWAY, D. J. Seguir con el problema: generar parentesco con el Chthuluceno. Tradução: Helen Torres. Bilbao: Edición Consonni, 2019.
JEFTANOVIC, A. Entrevista a Pedro Lemebel: el cronista de los márgenes. Lucero, Berkeley, v. 11, n. 1, p. 74-78, 2000. Disponível em: https://escholarship.org/uc/item/89d1v7rw. Acesso em: 20 nov. 2020.
LIRA, J. A; MEJÍA, M. H. Diccionario quechua-castellano, castellano-quechua. Lima: Universidad Ricardo Palma, Editorial Universitaria, 2008.
LLEDÓ, M. J. Trajetórias cercanas. Revista E, São Paulo, n. 6, p. 16-22, 2022.
MEDEIROS, I. Entrevista com Ione de Medeiros. Zoom. 1 fev. 2022. Disponível em: https://youtu.be/oTi4TCJM0LI. Acesso em: 12 set. 2023.
MEDEIROS, I. Entrevista sobre o MAAV. Não publicada. 2019.
OFICCINA MULTIMÉDIA. O Grupo Oficcina Multimédia. [S.l.]: 2012. Disponível em: https://oficcinamultimedia.com.br/v2/o-grupo-oficcina-multimedia/#. Acesso em: 8 set. 2023.
PEREIRA, Fabrício Trindade. Liturgia Efêmero – Tiradentes em Cena 2022. Belo Horizonte, 2022. Disponível em: https://acaocenicaefemero.tumblr.com/. Acesso em: 07 de set. de 2023.
RIBEIRO, S. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
ROBLES, V. H. Vamos a andar. In: HUGO, V.H. Bandera Hueca. Santiago, 2009. Disponível em: http://banderahueca.blogspot.com/. Acesso em: 2 nov. 2020.
TRINDADE, F. Sessão de lembrança com Estevão Machado. Youtube, 26 jan. 2023. Disponível em: https://youtu.be/bdbD3CnYOU8. Acesso em: 12 set. 2023.
VADILLO, D. H. A. Una comprensión andina del cuerpo. Lima: Multigrafik Ediciones, 2019.
YEGUAS DEL APOCALIPSIS. Que no muera el sexo bajo los puentes. Revista Trauko, Santiago, n. 16, p. 19, 1989. Disponível em: http://www.yeguasdelapocalipsis.cl/1989-que-no-muera-el-sexo-bajo-los-puentes/. Acesso em: 12 de set. de 2023.
ZAPATA, M. R. O teatro e nossa América. Tradução: Léo Kildare Louback. Urdimento, Florianópolis, v. 1, n. 22, p. 259-266, 2014. DOI: 10.5965/1414573101222014259.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Fabrício Trindade Pereira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os leitores são livres para compartilhar, copiar e redistribuir os textos publicados na Sala Preta, sem fins comerciais e em qualquer suporte ou formato, desde que sejam dados os créditos apropriados ao(s) autor(es) e à Revista. Podem também adaptar, remixar, transformar e criar a partir deste material, desde que distribuam o material derivado sob a mesma licença do original – e mantenham a menção explícita ao(s) autores e à Revista Sala Preta.
Ao submeter um artigo à Sala Preta e tê-lo aprovado para publicação os autores concordam com os termos da Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.