Cenas, telas, representações
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v24i1p269-289Palavras-chave:
Dramaturgia e encenação, Scanny Valley, Stifter Dinge, Teatro da ausência, Teatro e tecnologiaResumo
O artigo trata do uso das tecnologias digitais na cena contemporânea, enfatizando aspectos relativos à dramaturgia, à encenação e ao trabalho dos atores, que podem ser revistos e renovados em função das inovadoras relações socioculturais desencadeadas pelos códigos numéricos e a cultura digital em curso. São referidas as encenações de Stifter Dinge, criada por Heiner Goebbels, e Scanny Valley, criada por Stephan Kaegi.
Downloads
Referências
AGAMBEN, G. O que é contemporâneo? Chapecó: Argos, 2009.
AUSSLANDER, P. Digital liveness, a historico-philosophical perspective. PAJ – Journal of Performance and Art, [S. l.], v. 34, n. 3 (102), p. 3-11, 2012. DOI: 10.1162/PAJJ_a_00106.
BOURRIAUD, N. Estética relacional. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
CAUSEY, M. Theatre and performance in digital culture: from simulation to embeddedness. London: Routledge, 2006.
COSTA, M. Dopo la técnica: Dal chopper alle similcose. Seguito da: Il sublime tecnológico trent’anni dopo. Salerno: Liguori, 2015.
CRAIG, E. G. Rumo a um novo teatro. São Paulo: Perspectiva, 2017.
CRARY, J. Técnicas do Observador: visão e modernidade no século XIX.
São Paulo: Cosac Naify, 2012.
DELEUZE, G. Proust e os signos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.
DOMINGUES, D. (org.). A arte no século XXI: a humanização das tecnologias. São Paulo: Editora Unesp, 1997.
FISCHER-LICHTE, E. Estética do performativo. Lisboa: Orfeu Negro, 2019.
FISCHER-LICHTE, E. The transformative power of performance: a new aesthetics. London: Routledge, 2008.
FISCHER-LICHTE, E.; BORJA, M. Realidade e ficção no teatro contemporâneo. Sala Preta, São Paulo, v. 13, n. 2, p. 14-32, 2013. DOI: 10.11606/issn.2238-3867.v13.i2p14-32.
FORSYTHE, William. “Choregraphic objects”. In: SPIER, S. (Org.). William Forsythe and practice of choreography – It start from any point. New York: Routledge, 2011. p. 90-92.
FREUD, Sigmund. “O estranho”. In: Obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Tradução de Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, 1976. p.275-314, v. 17.
GOEBBELS, H. Estética da ausência: questionando pressupostos básicos nas artes performativas. Questão de Crítica, v. VIII, n. 66, 2015. Disponível em: http://www.questaodecritica.com.br/2015/12/estetica-da-ausencia/. Acesso em: 26 jul. 2024.
IHDE, D. Bodies in technology. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2001.
KAEGI, S. Robô estilo “Black Mirror” surta e debocha da gente em peça sem atores de verdade. Entrevistada: Marina Lourenço. Folha de São Paulo, São Paulo, 1º jun. 2022. Disponível em: https://tinyurl.com/3fuft864. Acesso em: 6 maio 2025.
PICON-VALLIN, B. Os novos desafios da imagem e do som para o ator: em direção a um “super-ator”? Revista Cena, Porto Alegre, n. 7, 2010. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/cena/article/view/11962/7153. Acesso em: 28 jul. 2024.
SATURNINO, A. C. Ligeiro deslocamento do real: experiência, dispositivo e utopia na cena contemporânea. São Paulo: Edições Sesc, 2021.
SHAKESPEARE, William. Hamlet. Tradução de Ana Amélia Carneiro de Mendonça. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.
VIAL, S. Critique du virtuel: en finir avec le dualisme numérique. Psychologie clinique, [s. l.], n. 37, p. 38-51, 2014. DOI: 10.1051/psyc/201437038.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Edelcio Mostaço

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Ao submeter um artigo à Sala Preta e tê-lo aprovado para publicação os autores concordam com os termos da Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Os autores mantém, sem restrições, os direitos autorais dos documentos publicados pelo periódico.
Os documentos distribuídos sob os termos da Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional podem ser compartilhados, copiados e redistribuídos em qualquer meio e formato desde que sem fins comerciais e que os devidos créditos sejam dados. Os documentos também podem ser adaptados, remixados e transformados desde que, neste caso, as contribuições feitas ao material original sejam distribuídas sob a mesma licença que o original.