El próximo corte: herida y cuidado en el arte de la performance

Autores/as

  • Renan Marcondes Cevales Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v24i3p203-223

Palabras clave:

piel, corte, arte performativo, violencia

Resumen

Este artículo analiza las performances Justo en el centro, de María José Arjona, y Symbebekos, de Juliana Notari, en las cuales las artistas actúan con objetos cortantes como navajas y fragmentos de vidrio. En diálogo con el filósofo Jean-Luc Nancy, se discute la piel como zona de protección y exposición del cuerpo para, a partir de ahí, debatir cómo las obras presentan al mismo tiempo imágenes violentas y acciones de cuidado, entendiendo así el riesgo del corte como algo inevitable y contingente al propio acto de cuidarse a sí mismo. 

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Renan Marcondes Cevales, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

    Pós-doutoramento no departamento de filosofia da FFLCH na Universidade de São Paulo (USP). Doutorado em Artes Cênicas pela USP. Mestre em Poéticas Visuais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Especialista em História da Arte pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.

Referencias

ANGIONI, L. Sobre a definição de natureza. Kriterion, Belo Horizonte, n. 122, p. 521-542, dez. 2010.

ANZIEU, D. O Eu-pele. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1988.

ARJONA, M. J. Conversation between Maria Jose Arjona and Cecilia Fajardo-Hill. In: ARJONA, M. J. Hay que saberse infinito. Bogotá: MAMBO, 2018.

ARTISTA JULIANA NOTARI, curadoria Clarissa Diniz, Galeria Amparo 60. Juliana Notari, 2022. Disponível em: http://bit.ly/3VvfmyS. Acesso em: 22 set. 2025.

BOLTANSKI, L. Distant suffering: morality, media and politics. London: Cambridge, 2004.

COSTA, J. F. Narcisismo em tempos sombrios. In: FERNANDES, H. R. (org.). Tempo do desejo: sociologia e psicanálise. São Paulo: Brasiliense; 1991.

DUNKER, C. I. L.; RAMIREZ, H. H. A.; ASSADI, T. C. A pele como litoral: fenômeno psicossomático e psicanálise. São Paulo: Zagodoni, 2011.

ESTRELLA, D. El viaje del cuerpo. El Tiempo, Bogotá, 27 feb. 2020. Disponível em: https://www.eltiempo.com/bocas/maria-jose-arjona-artista-del-performance-466472. Acesso em: 3 jul. 2024.

FACT CHECKING: Chequeando el mito del ‘collar bomba’. [S. l.: s. n.], 2016. 1 vídeo (4 min). Publicado pelo canal Rutas del Conflicto. Disponível em: http://bit.ly/46jb5EV. Acesso em: 22 set. 2025.

FOUCAULT, M. O corpo utópico, as heterotopias. São Paulo: n-1 edições, 2021.

GIUNTA, A. A virada iconográfica: a desnormalização dos corpos e sensibilidades na obra de artistas latino-americanas. In: FAJARDO-HILL, C.; GIUNTA, A. Mulheres radicais: arte latino-americana, 1965-1980. São Paulo: Pinacoteca de São Paulo, 2018. p. 29-36.

HAN, B.-C. Topologia da violência. São Paulo: Vozes, 2017.

JARAMILLO, C. M. Em primeira pessoa: poética da subjetividade no trabalho de artistas colombianas, 1960-1980. In: FAJARDO-HILL, C.; GIUNTA, A. Mulheres radicais: arte latino-americana, 1965-1980. São Paulo: Pinacoteca de São Paulo, 2018. p. 261-270.

JEUDY, H.-P. O corpo como objeto de arte. São Paulo: Estação Liberdade, 2002.

JONES, A. Working the flesh. In: HEATHFIELD, A. (org.). Live art and performance. New York: Routledge, 2004. p. 132-143.

JONES, A. Performing the Wounded Body: Pain, Affect and the Radical Relationality of Meaning. Parallax, Abingdon, v. 15, n. 4, p. 45-67, 2009.

LEONIDIO, O. Caminhos comoventes: Concretismo, neoconcretismo e arte contemporânea no Brasil. Viso: Cadernos de estética aplicada, v. 7, n. 13, p. 93-116, jan./jun. 2013.

LEPECKI, A. Singularities: dance in the age of performance. New York: Routledge, 2016.

LEPECKI, A. Resonancia, como en la piel (o:fonodermatografia). In: ARJONA, M. J. Hay que saberse infinito. Bogotá: MAMBO, 2018. p. 132-141.

LOPES, C. Symbebekos. Juliana Notari, 2022. Disponível em: https://www.juliananotari.com/carlos-lopes/. Acesso em: 3 jul. 2024.

MELENDI, M. A. O corpo vulnerado. Rio de Janeiro: Cobogó, 2024.

NANCY, J.-L. Image and violence. In: NANCY, J.-L. The Ground of the Image. New York: Fordham University Press, 2005.

NANCY, J.-L. 58 indícios sobre o corpo. Revista UFMG, Belo Horizonte, v. 19, n. 1 e 2, p. 42-57, jan./dez. 2012.

NANCY, J.-L. A pele essencial. O Percevejo Online, Rio de Janeiro, v. 6, n. 1, 2015. DOI: 10.9789/2176-7017.2014.v6i1.%p.

NANCY, J.-L. A imagem – o distinto. Tradução de Carlos Eduardo Schmidt Capela. Outra Travessia, Florianópolis, n. 22, p. 97-110, 2016.

NANCY, J.-L. The Fragile Skin of the World. Cambridge: Polity Press, 2021.

NANCY, J.-L.; PIAZZA, V. El intruso. Buenos Aires: Amorrortu, 2006.

NEMSER, C. Subject-object: body art, 1971. In: WARR, T.; JONES, A. The Artist’s Body. London: Phaidon, 2000. p. 233-234.

OLIVEIRA, E. J. A invenção de uma pele. São Paulo: Iluminuras, 2018.

PHELAN, P. Aparecer em público enquanto público. In: PAIS, A. (org.). Performance na esfera pública. Lisboa: Orfeu Negro, 2017. p. 139-154.

SANTOS, L. O. O medo contemporâneo: abordando suas diferentes dimensões. Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, DF, v. 23 n. 2, p. 48-55, 2003.

STILES, K. Ethos and destruction art. Discourse, v. 14, n. 2, p. 74-102, 1992.

VERGINE, L. Body art and performance. Milan: Skira, 2000.

ŽIŽEK, S. Violência: seis reflexões laterais. São Paulo: Boitempo, 2014.

Publicado

2025-11-10

Número

Sección

ARTIGOS

Cómo citar

Cevales, R. M. (2025). El próximo corte: herida y cuidado en el arte de la performance. Sala Preta, 24(3), 203-223. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v24i3p203-223