A potência da recusa – algumas lições ameríndias
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v13i1p163-182Palavras-chave:
recusa, dualismo, povos ameríndios, criaçãoResumo
Visando discorrer sobre temas presentes no espetáculo Recusa, este ensaio faz com que certos acontecimentos históricos encontrem-se com as reflexões de Pierre Clastres, autor de A sociedade contra o Estado, sobre a recusa ameríndia do poder político coercitivo e sua escolha pela liberdade. Parte, em seguida, para algumas considerações sobre a leitura dessas ideias por Gilles Deleuze e Félix Guattari, que propõem estender o sentido da recusa indígena para o “nosso” mundo (ocidental, moderno, capitalista), vislumbrando possibilidades de criação e resistência. Reencontra, por fim, o tema ameríndio nos escritos de Clastres sobre a metafísica dos índios Guarani e nas reflexões de Lévi-Strauss sobre o “dualismo em perpétuo desequilíbrio” como antídoto da identidade.
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