A potência da recusa – algumas lições ameríndias

Autores

  • Renato Sztutman Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v13i1p163-182

Palavras-chave:

recusa, dualismo, povos ameríndios, criação

Resumo

Visando discorrer sobre temas presentes no espetáculo Recusa, este ensaio faz com que certos acontecimentos históricos encontrem-se com as reflexões de Pierre Clastres, autor de A sociedade contra o Estado, sobre a recusa ameríndia do poder político coercitivo e sua escolha pela liberdade. Parte, em seguida, para algumas considerações sobre a leitura dessas ideias por Gilles Deleuze e Félix Guattari, que propõem estender o sentido da recusa indígena para o “nosso” mundo (ocidental, moderno, capitalista), vislumbrando possibilidades de criação e resistência. Reencontra, por fim, o tema ameríndio nos escritos de Clastres sobre a metafísica dos índios Guarani e nas reflexões de Lévi-Strauss sobre o “dualismo em perpétuo desequilíbrio” como antídoto da identidade.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Renato Sztutman, Universidade de São Paulo
    Renato Sztutman é professor do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo e autor do livro O profeta e o principal (Edusp/FAPESP, 2012).

Downloads

Publicado

2013-06-19

Edição

Seção

DOSSIÊ ESPETÁCULO

Como Citar

Sztutman, R. (2013). A potência da recusa – algumas lições ameríndias. Sala Preta, 13(1), 163-182. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v13i1p163-182