Fluid space-time: entanglements between digital scenography, performance, and animism
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v22i3p72-90Keywords:
Digital Scenography, Animism, Light, Rhythm, PerformanceAbstract
Este artículo sugiere una aproximación a la escenografía digital a la luz de perspectivas animistas, en la zona de contacto entre cosmologías amerindias, negroafricanas y afrobrasileñas, que a partir de otras experiencias y nociones sobre ritmo y movimiento, producen relaciones comunicativas con la alteridad. Para ello, considera las nociones de ritmo, vibración, luz y sonido, según las conceptualizaciones presentadas por Kaká Werá Jecupé y Amadou Hampâté Bâ. Además como objeto de reflexión en relación con la escena expandida, aborda el enfoque transmedio del colectivo Kawin, cuyos procedimientos creativos investigan experiencias rítmicas expandidas entre danza, sonido, artes visuales y escenografía digital. Este estudio propone así un enfoque no normativo de la escenografía digital en su interacción con la performance.
Downloads
References
BANDYOPADHYAY, A. Nanobrain: The making of an artificial brain from a time crystal. Boca Raton: CRC Press, 2020.
BARRETO, J. P. L. Kumuã na kahtiroti-ukuse: uma “teoria” sobre o corpo e o conhecimento-prático dos especialistas indígenas do Alto Rio Negro. 2021. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2021.
BAUGH, C. Theatre, performance and technology: The development of scenography in the twentieth century. New York: Palgrave Macmillan, 2005.
BIRRINGER, . Immersive dance and virtual realities. Virtual Creativity, Bristol, v. 7, n. 2, p. 103-119, 2017.
BLEEKER, M. Thinking that matters: Towards a post-anthropocentric approach to performance design. In: MCKINNEY, J.; PALMER, S. (ed.). Scenography expanded: An introduction to contemporary performance design. London: Bloomsbury Publishing, 2017. p. 125-135.
CLASTRES, P. A Fala Sagrada: Mitos e Cantos Sagrados dos Índios Guarani. Tradução Nícia Adan Bonatti. Campinas: Papirus, 1990.
CORVIN, M. Polieri: o criador da cenografia moderna. O Percevejo Online, Rio de Janeiro, v. 8, n. 1, p. 172-196, 2016.
CRONIN, T. Seeing without eyes, cells throughout the body can detect light too. Scientific American, New York, 2017. Disponível em: https://bit.ly/3FZaGct. Acesso em: set. 2022.
CUNHA, C. da. Conversar com árvores: a arte como exercício sensível entre o corpo e a Terra na Era Antropocena. 2023. Tese (Doutorado em Artes Cênicas) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.
CUNHA, C. da; GARDEL, A. Dramaturgia do ritmo. Repertório, Salvador, ano 24, n. 36, p. 63-86, 2021. DOI: 10.9771/rr.v1i36.38193.
DENNY, M. A cenografia digital na cena contemporânea. São Paulo: Annablume, 2019.
FRANKE, A. Animism: Notes on an exhibition. E-flux journal, New York, v. 36, p. 1-22, 2012. Disponível em: https://bit.ly/3MDSGZc. Acesso em: 5 abr. 2016.
HAMPÂTÉ BÂ, A. A tradição viva. In: KI-ZERBO, J (org). História Geral da África I: metodologia e pré-história da África. São Paulo: Ática, 1982. p. 181-218.
HOWES, D. Hearing scents, tasting sights: Toward a cross-cultural multi-modal theory of aesthetics. In: BACCI, F.; MELCHERART, D. (ed.) Art and the senses. Oxford: Oxford University Press, 2011. p. 161-182.
JECUPÉ, K. W. A terra dos mil povos: história indígena brasileira contada por um índio. São Paulo: Peirópolis, 1998.
JECUPÉ, K. W. Tupã Tenondé: a criação do Universo, da Terra e do Homem segundo a tradição oral Guarani. São Paulo: Peirópolis, 2001.
KILOMBA, G. Memórias da plantação: episódios do racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Ed. Cobogó, 2019.
KRAUSS, R. A escultura no campo ampliado. Arte & Ensaios, Rio de Janeiro, v. 17, n. 17, p. 128-137, 2008. DOI: 10.60001/ae.n17.p128%20-%20137.
LOPES, N. Kitábu: o livro do saber e do espírito negro-africanos. São Paulo: Senac, 2005.
MARTÍNEZ, C. Gathering Sea I Am! E-flux journal, New York, v. 112, p. 1-11, 2020. Disponível em: https://bit.ly/463e2pv. Acesso em: 31 out. 2020.
MBEMBE, A. Negative Messianism in the Age of Animism. Institute of the Humanities and Global Cultures, 26 set. 2017. Disponível em: https://youtu.be/kyHUJYfk_os. Acesso: maio 2021.
MBEMBE, A. Variations on the beautiful in the Congolese world of sounds. Politique Africaine, Paris, v. 4, n. 100, p. 69-91, 2005. DOI: 10.3917/polaf.100.0069.
PAPÁ, C. Pytun jera, desabrochar da noite. Rio de Janeiro: Dantes, 2021. Disponível em: https://bit.ly/3Tg7t0g. Acesso em: 20 abr. 2021.
PAVIS, P. The Routledge dictionary of performance and contemporary theatre. New York: Routledge, 2016.
PICON-VALLIN, B. A cena em ensaios. São Paulo: Perspectiva. 2008.
ROLNIK, S. Fale com ele ou como tratar o corpo vibrátil em coma. Corpo, Arte e Clínica. UFRGS, Porto Alegre, abril de 2003. Disponível em: https://www.pucsp.br/nucleodesubjetividade/Textos/SUELY/falecomele.pdf . Acesso em: 16 jan. 2020.
SANTANA, T. A cosmologia africana dos Bantu-Kongo por Bunseki Fu-Kiau: tradução negra, reflexões e diálogos a partir do Brasil. 2019. Tese (Doutorado em Estudos da Tradução) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019. DOI: 10.11606/T.8.2019.tde-30042019-193540.
SIMÕES, C. F. A eletricidade entra em cena. Urdimento, Itacorubi, v. 1, n. 31, p. 63-77, 2018. DOI: 10.5965/1414573101312018063.
SODRÉ, M. Samba, o dono do corpo. Rio de Janeiro: Mauad, 2007.
THOMPSON, R. F. African art in motion: Icon and act. California: University of California Press, 1974.
VIVEIROS DE CASTRO, E. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Mana, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 115-144, 1996. DOI: 10.1590/S0104-93131996000200005.
WISNIK, J. M. O som e o sentido. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
ZONNO, F. do V. Lugares complexos: poéticas da complexidade, entre arquitetura, arte e paisagem. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2014.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Christiane Lopes da Cunha
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os leitores são livres para compartilhar, copiar e redistribuir os textos publicados na Sala Preta, sem fins comerciais e em qualquer suporte ou formato, desde que sejam dados os créditos apropriados ao(s) autor(es) e à Revista. Podem também adaptar, remixar, transformar e criar a partir deste material, desde que distribuam o material derivado sob a mesma licença do original – e mantenham a menção explícita ao(s) autores e à Revista Sala Preta.
Ao submeter um artigo à Sala Preta e tê-lo aprovado para publicação os autores concordam com os termos da Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.