A melancolia conjunta escrita com a tinta em primeira pessoa
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v16i2p168-194Palabras clave:
Melancolia, Contemporaneidade, Política.Resumen
Este texto nasce de uma constatação frequentemente reiterada em análises acerca da atual conjuntura política nacional: o poder, organizando-se a partir da ideia de crise, melancolizou grande parte das subjetividades emergentes. Sendo esse este um enunciado verdadeiro, busca-se aqui, por meio de preceitos advindos, em grande parte, da filosofia e da psicanálise, a redescoberta de uma potência intrínseca à melancolia, capaz de reavaliar os impasses que inflamam o Brasil atual.
Descargas
Referencias
AGAMBEN, Giorgio. Nudez. Tradução: Davi Pessoa Carneiro. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014.
_______________. A comunidade que vem. Tradução e notas: Cláudio Oliveira. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.
_______________. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução: Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009.
_______________. Estâncias – a palavra e o fantasma na cultura ocidental. Tradução: Selvino José Assmann. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.
AXELOS, Kostas. Horizontes do mundo. Tradução: Lígia Maria Pondé Vassalo. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro; Fortaleza: Edições Universidade Federal do Ceará, 1983.
_____________. Introdução ao pensamento futuro (sôbre Marx e Heidegger). Tradução: Emmanuel Carneiro Leão. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1969.
BATAILLE, Georges. A literatura e o mal. Tradução: Fernando Scheibe. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução: Sérgio Paulo Rouanet. Prefácio: Jeanne Marie Gagnebin. 8ª edição. São Paulo: Brasiliense, 2012.
BOAL, Augusto. “Que pensa você da arte de esquerda?”. Disponível em: https://institutoaugustoboal.files.wordpress.com/2012/11/que-pensa-vocc3aa-da-arte-de-esquerda-programa-da-feira.pdf
CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos. Tradução: Nilson Moulin. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
CLARK, T. J. Por uma esquerda sem futuro. Tradução: José Viegas. São Paulo: Editora 34, 2013.
Comitê Invisível. Aos nossos amigos: crise e insurreição. Tradução: Edições Antipáticas. São Paulo: n-1 Edições, 2016.
_____________. A insurreição que vem. Tradução e diagramação: Edições Baratas. Disponível em: http://www.pucsp.br/ecopolitica/documentos/penalizacao_a_ceu_aberto/docs/2013-A-insurreicao-que-vem.pdf.
DREYFUS, Hubert L. Michel Foucault: uma trajetória filosófica: para além do estruturalismo e da hermenêutica. Tradução: Vera Porto Carrero. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995.
EAGLETON, Terry. Ideologia: uma introdução. Tradução: Silvana Vieira e Luís Carlos Borges. São Paulo: Editora Boitempo e Editora da Universidade Estadual Paulista, 1997.
FREUD, Sigmund. Luto e melancolia. Tradução, introdução e notas: Marilene Carone. São Paulo: Cosac Naify, 2011.
______________. Obras completas, v. 12: Introdução ao narcisismo, ensaios de metapsicologia e outros textos (1914-1916). Tradução: Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
GASSNER, John. Rumos do teatro moderno. Tradução: Luiza Machado da Costa. Rio de Janeiro: Editora Lidador, 1965.
JINKINGS, Ivana; DORIA, Kim; CLETO, Murilo. Por que gritamos golpe?: para entender o impeachment e a crise política no Brasil. Ilustrações: Laerte Coutinho. São Paulo: Boitempo, 2016.
KEHL, Maria Rita. O tempo e o cão: a atualidade das depressões. 2ª edição. São Paulo: Boitempo, 2015.
KRISTEVA, Julia. Sol negro: depressão e melancolia. Tradução: Carlota Gomes. 2ª edição. Rio de Janeiro: Rocco, 1989.
LÖWY, Michael; SAYRE, Robert. Revolta e melancolia: o romantismo na contracorrente da modernidade. Tradução: Nair Fonseca. São Paulo: Boitempo, 2015.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Cultura, arte e literatura: textos escolhidos. Tradução: José Paulo Netto e Miguel Makoto Cavalcanti Yoshida. 2ª edição. São Paulo: Expressão Popular, 2012.
PELBART, Peter Pál. Carta aberta aos secundaristas. São Paulo: n-1 Edições, Série Pandemia, 2016.
SAADI, Fátima; GARCIA, Silvana. Próximo ato: questões da teatralidade contemporânea. São Paulo: Itaú Cultural, 2008.
SAFATLE, Vladimir. Quando as ruas queimam: manifesto pela emergência. São Paulo: n-1 Edições, Série Pandemia, 2016.
SARRAZAC, Jean-Pierre (org.). Léxico do drama moderno e contemporâneo. Tradução: André Telles. São Paulo: Cosac Naify, 2012.
SCHWARZ, Paulo. O Pai de família e outros estudos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Liberdades reguladas: a pedagogia construtivista e outras formas de governo do eu. Petrópolis: Editora Vozes, 1998.
SINGER, André. “Brasil, junho de 2013: classes e ideologias cruzadas”. Novos Estudos, São Paulo, CEBRAP, n. 97, p. 22-40, novembro de 2013.
SOUSA, Gilda de Mello e. Exercícios de leitura. São Paulo: Duas Cidades, 1980.
STAROBINSKI, Jean. A melancolia diante do espelho: três leituras de Baudelaire. Tradução: Samuel Titan Jr. São Paulo: Editora 34, 2014.
WILLIAMS, Raymond. “Base e superestrutura na teoria cultural marxista”. Tradução: Bianca Ribeiro Manfrini. Revisão: Maria Elisa Cevasco. Revista USP, São Paulo, n. 65, p. 210-224, março/maio de 2015.
ŽIŽEK, Slavoj. O ano em que sonhamos perigosamente. Tradução: Rogério Bettoni. São Paulo: Boitempo, 2012.
- Obras literárias
ABREU, Caio Fernando. Morangos mofados. 12ª edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.
ANDRADE, Carlos Drummond de. A rosa do povo. 45ª edição. Rio de Janeiro: Record, 2011.
___________________________. Antologia poética. 65ª edição. Rio de Janeiro: Record, 2010.
BAUDELAIRE, Charles. As flores do mal. Tradução e notas de Ivan Junqueira. Edição bilíngue. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
COHN, Sergio. Estes tempos. Rio de Janeiro: Megamíni, 2015.
MARQUES, Ana Martins. O livro das semelhanças. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
MONTEIRO, André. Cheguei atrasado no campeonato de suicídio. Juiz de Fora: Aquela Editora, 2014.
SZYMBORSKA, Wisława. Poemas. Seleção e tradução: Regina Przybycien. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
- Entrevistas
RAGO, Margareth. “O feminismo está na moda. Virou pop”. Entrevista concedida à Revista Época. Publicada em 15 de novembro de 2015. Disponível em: http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/11/margareth-rago-o-feminismo-esta-na-moda-virou-pop.html
RANCIÈRE, Jacques. “A transformação de uma juventude de luto em uma juventude de luta”. Tradução: Daniel Alves Teixeira. Entrevista concedida a Joseph Confavreux. Publicada em 22 de julho de 2016, na plataforma digital LavraPalavra. Disponível em: https://lavrapalavra.com/2016/07/22/a-transformacao-de-uma-juventude-de-luto-em-uma-juventude-de-luta/
ROCHA, Eryk. “O golpe também é fruto de uma falta de imaginação política e poética”. Entrevista concedida a Fernando Luiz Salgado da Silva, Maria Fernanda Novo e Jeanne de la Larrard. Publicada em 04 de julho de 2016. Disponível em: https://blogdaboitempo.com.br/2016/07/04/eryk-rocha-o-golpe-tambem-e-fruto-de-uma-falta-de-imaginacao-politica-e-poetica/
ZUPANCIC, Alenka. “Sexo, ontologia e subjetividade”. Tradução: Daniel Alves Teixeira. Entrevista concedida a Randall Terada. Publicada em 01 de março de 2016. Disponível em: https://lavrapalavra.com/2016/03/01/sexo-ontologia-e-subjetividade/
- Outros
BOULOS, Guilherme. “O golpe está apenas começando”. Folha de São Paulo. Publicado em 31 de agosto de 2016. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/guilhermeboulos/2016/08/1808926-o-golpe-esta-apenas-comecando.shtml
BRUM, Eliane. “Exaustos-e-correndo-e-dopados: na sociedade do desempenho, conseguimos a façanha de abrigar o senhor e o escravo no mesmo corpo”. El País. Publicado em 04 de julho de 2016. Disponível em: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/04/politica/1467642464_246482.html
CHAUÍ, Marilena. “As manifestações de junho de 2013 na cidade de São Paulo”. TeoriaeDebate. Publicado em 27 de junho de 2013. Disponível em: http://www.teoriaedebate.org.br/materias/nacional/manifestacoes-de-junho-de-2013-na-cidade-de-sao-paulo?page=full
MARINGONI, Gilberto. “Fim de um ciclo”. Publicado em 31 de agosto de 2016, via Facebook. Disponível em: https://www.facebook.com/gilberto.maringoni/posts/572102836325459
PELBART, Peter Pál. “Anota aí: eu sou ninguém”. Folha de São Paulo. Publicado em 19 de julho de 2013. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2013/07/1313378-peter-pal-pelbart-anota-ai-eu-sou-ninguem.shtml
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Os leitores são livres para compartilhar, copiar e redistribuir os textos publicados na Sala Preta, sem fins comerciais e em qualquer suporte ou formato, desde que sejam dados os créditos apropriados ao(s) autor(es) e à Revista. Podem também adaptar, remixar, transformar e criar a partir deste material, desde que distribuam o material derivado sob a mesma licença do original – e mantenham a menção explícita ao(s) autores e à Revista Sala Preta.
Ao submeter um artigo à Sala Preta e tê-lo aprovado para publicação os autores concordam com os termos da Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.