Inquieto vazio
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v12i2p62-77Palabras clave:
Dança, Corpo/percepção/sentidos, Memória, ComposiçãoResumen
Nestes minutos de pé no escuro da coxia, num tempo que parece interminável, revejo e tento recuperar as imagens e sensações que são parte de um percurso vivido, física e mentalmente conhecido, que se refletem nos traços de minha grafia corporal, meu vocabulário, minha sintaxe. Só, invisível na negritude da coxia, sinto-me apreensiva ao escutar o segundo sinal. Centralizo os esforços para entrar na luz do palco, pois uma coreografia, após ser criada e elaborada, precisa ser exposta ao mundo. Neste ato, ela deixa de ser obra ou propriedade de uma ou algumas pessoas para se tornar um elo com o outro, estabelecer uma comunicação externa. A partir do momento em que entramos em cena, a criação torna-se viva não pelo que ela é - sua arquitetura, seu dinamismo -, mas exatamente pelo diálogo estabelecido entre aquele que a interpreta e você que a vê.Descargas
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