2018, primeiro como farsa, depois como tragédia
Aos vivos, de Nuno Ramos
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v19i1p315-338Palavras-chave:
Teatro contemporâneo, Estética e política, Nuno Ramos, Teatro paulistano, Política brasileiraResumo
Com Aos vivos, ciclo de três peças apresentado em três teatros paulistanos durante as eleições presidenciais de 2018, Nuno Ramos buscou refletir sobre a urgente situação política do Brasil contemporâneo escalando atores para reproduzir em tempo real alguns dos principais debates entre os candidatos. A esse material se somavam outros escolhidos pelo artista: uma performer girando continuamente no centro do palco durante toda a primeira peça (Dervixe), trechos de Sófocles na segunda (Antígona) e de Glauber Rocha na parte final (Terra em transe). Nossa reflexão visa, por meio de leituras de teorias contemporâneas sobre o trágico e de apontamentos sobre o tempo presente, ler nessa obra a crônica de uma tragédia anunciada e um possível ponto de partida para se tentar repensar as tarefas e os sentidos da arte diante da grave crise que o país atravessa.
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