O direito ao teatro
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v12i1p149-159Palavras-chave:
dramaturgia, teatro público, teatro privadoResumo
Talvez não seja ainda muito tarde para se repensar essa questão entre nós. Ela pode soar para alguns setores ligados à atividade teatral como demasiadamente idealista ou utópica, ou simplesmente defasada diante das atuais circunstâncias de criação, de produção, e de fruição do teatro numa sociedade neoliberal. De toda forma, parece-me que essa questão está, permanentemente, colocada, e de tempos em tempos é saudável retornar a ela. Assim, nossa contribuição se apresenta como uma breve introdução ao possível debate sobre o “direito ao teatro”, inspirando-se, como já é evidente, no emblemático texto sobre o direito à literatura, escrito pelo professor Antonio Candido em 1988.
Este artigo procura formular uma discussão introdutória acerca do direito ao teatro como patrimônio imaterial de uma nação. O artigo apresenta a distinção entre dramaturgia performativa e dramaturgia convencional procurando chamar a atenção da sociedade para o papel de instituições teatrais que deveriam mediar a criação cênica nos diversos planos sociais.
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