Considerações sobre o Programa de Saúde da Família e a promoção de maior eqüidade na política de saúde

Autores

  • Maristela Chitto Sisson Universidade do Sul de Santa Catarina; Programa de Mestrado em Saúde Coletiva

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-12902007000300008

Palavras-chave:

Eqüidade em Saúde, Financiamento em Saúde, Programa Saúde da Família, Políticas de Saúde

Resumo

Na Constituição Brasileira, a eqüidade em saúde é tomada como igualdade, garantida pela gratuidade no acesso aos serviços de saúde, o que pressupõe não só uma divisão quantitativa de recursos, mas sua orientação à redução das desigualdades sociais, por meio do modelo assistencial. Nesse sentido, estratégias como o Programa de Saúde da Família têm sido consideradas como implementadoras do acesso ao sistema de saúde. Este estudo tem como objetivo desenvolver uma reflexão sobre eqüidade e modelo assistencial PSF, através de revisão baseada em autores que discutem o tema. A visão sobre o Programa de Saúde da Família vem mudando com o passar do tempo, desde crítica a seu caráter focalizado até sua consideração como ação afirmativa. Estudos mostram que mudanças no financiamento e no planejamento do sistema aproximaram os municípios e envolveram novos atores no processo, trazendo maior acesso à atenção básica - embora sem influenciar os outros níveis do sistema. Para que o Programa de Saúde da Família assuma caráter de estratégia de inclusão de segmentos populacionais que não têm acesso aos serviços de saúde, deverá realizar-se por meio de sua incorporação a uma política maior, que garanta suporte social, direitos universais e efetiva implementação da política de saúde.

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Publicado

2007-12-01

Edição

Seção

Parte II - Artigos Originais

Como Citar

Sisson, M. C. (2007). Considerações sobre o Programa de Saúde da Família e a promoção de maior eqüidade na política de saúde . Saúde E Sociedade, 16(3), 85-91. https://doi.org/10.1590/S0104-12902007000300008