A rua tem um ímã, acho que é a liberdade: potência, sofrimento e estratégias de vida entre moradores de rua na cidade de Santos, no litoral do Estado de São Paulo

Autores/as

  • Luana Padilha Andrade
  • Samira Lima da Costa Universidade Federal de São Paulo
  • Fernanda Cristina Marquetti Universidade Federal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-12902014000400011

Resumen

O texto traz discussões acerca das estratégias de vida entre moradores de rua na cidade de Santos (SP). O levantamento dos dados ocorreu em 2009 e 2010, com acompanhamento de trajetória no território e coleta de narrativas de memórias de vida de todos aqueles que se identificaram como moradores de rua, eram maiores de 18 anos, e aceitaram participar da pesquisa. Os dados evidenciam inúmeras estratégias cotidianas de produção de vida e de projetos futuros, tanto nas ruas como fora delas. Identifica-se, também, a necessidade de aprofundar o debate acerca das políticas públicas voltadas a essa população que, até o momento e segundo a leitura dos narradores, concentram-se em propor modelos de intervenção restritos ao objetivo de retirada das pessoas ruas, o que não promove iniciativas pessoais e coletivas de transformação. Essas políticas públicas mostram-se impositivas, pois são pautadas pelo disciplinamento do comportamento social.

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Publicado

2014-12-01

Número

Sección

Original research articles

Cómo citar

Andrade, L. P., Costa, S. L. da, & Marquetti, F. C. (2014). A rua tem um ímã, acho que é a liberdade: potência, sofrimento e estratégias de vida entre moradores de rua na cidade de Santos, no litoral do Estado de São Paulo . Saúde E Sociedade, 23(4), 1248-1261. https://doi.org/10.1590/S0104-12902014000400011