Regionalização da saúde no Brasil: uma perspectiva de análise

Autores/as

  • Ligia Schiavon Duarte Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; Instituto de Saúde; Núcleo de Serviços e Sistemas de Saúde; Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo
  • Umberto Catarino Pessoto Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; Instituto de Saúde; Núcleo de Serviços e Sistemas de Saúde; Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo
  • Raul Borges Guimarães Universidade Estadual Paulista; Faculdade de Ciências e Tecnologia; Departamento de Geografia; Universidade Estadual Paulista
  • Luiza Sterman Heimann Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; Instituto de Saúde; Núcleo de Serviços e Sistemas de Saúde; Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo
  • José da Rocha Carvalheiro Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; Departamento de Medicina Social; Universidade de São Paulo
  • Carlos Tato Cortizo Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; Instituto de Saúde; Núcleo de Serviços e Sistemas de Saúde; Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo
  • Eduardo Augusto Werneck Ribeiro Instituto Federal Catarinense; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-12902015000200007

Resumen

Este artigo visa a contribuir com o debate sobre a política de regionalização do SUS e a constituição das regiões de saúde no Brasil. Compreendê-las pressupõe reconhecer a dicotomia entre saúde coletiva e saúde individual - que marca a história da saúde pública brasileira - e identificar as diferentes racionalidades que conduzem esse processo. Tais racionalidades permitem não apenas considerar o legado da municipalização no atual processo de regionalização, como também estabelecer nexos entre dois campos do conhecimento fundamentais para o debate, a epidemiologia e a geografia. A epidemiologia clínica, ao privilegiar a saúde individual, fundamenta um modelo assistencial que prioriza a otimização de recursos. O reconhecimento da saúde no seu conceito ampliado, na epidemiologia social, fundamenta um modelo de atenção voltado para os determinantes sociais. Com a geografia, podem-se formular regiões funcionais, baseadas na teoria de Christaller, ou regiões lablachianas, que reconhecem a estrutura social loco/regional, possibilitando a intervenção nos determinantes ou condicionantes da maneira de adoecer e morrer das populações.

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Publicado

2015-06-01

Número

Sección

Part I - Dossier

Cómo citar

Duarte, L. S., Pessoto, U. C., Guimarães, R. B., Heimann, L. S., Carvalheiro, J. da R., Cortizo, C. T., & Ribeiro, E. A. W. (2015). Regionalização da saúde no Brasil: uma perspectiva de análise . Saúde E Sociedade, 24(2), 472-485. https://doi.org/10.1590/S0104-12902015000200007