O Banco Mundial e o Sistema Único de Saúde brasileiro no início do século XXI
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-12902016150960Resumen
Este ensaio tem o objetivo de atualizar as discussões sobre a perspectiva política e o papel desempenhado pelo Banco Mundial na elaboração de políticas públicas de saúde no Brasil, procurando identificar continuidades e mudanças no modo de agir dessa instituição e sugerir hipóteses sobre as estratégias de ação neste início de século. Para isso, analisam-se dois documentos, um de 2007 e outro de 2013, publicados por essa instituição, e levantam-se dados sobre projetos financiados pelo Banco no período de 2000 a 2015 no Brasil, com destaque para o setor de saúde. Conclui-se que os mecanismos tradicionais de intervenção não se alteraram em relação aos utilizados nas décadas de 1980 e 1990, tampouco mudaram os princípios orientadores: o que se observa é um deslocamento das ações do Banco da esfera nacional para as esferas estadual e municipal. Aponta-se a necessidade de estudos específicos dos contratos firmados entre o Banco e os governos subnacionais, uma vez que o modelo federativo brasileiro e o próprio sistema nacional de saúde permitem implementar mecanismos de gestão descentralizados que podem alterar a configuração do Sistema Único de Saúde.Descargas
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Publicado
2016-06-01
Número
Sección
Original research articles
Cómo citar
Rizzotto, M. L. F., & Campos, G. W. de S. (2016). O Banco Mundial e o Sistema Único de Saúde brasileiro no início do século XXI . Saúde E Sociedade, 25(2), 263-276. https://doi.org/10.1590/S0104-12902016150960