Política Nacional de Promoção da Saúde: os dilemas da autonomização1

Autores/as

  • Mariama Augusto Furtado Universidade Federal do Rio de Janeiro; Programa de Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social
  • Ana Maria Szapiro Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Psicologia; Programa Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-12902016149175

Resumen

Este artigo analisa o discurso da Política Nacional de Promoção da Saúde, especialmente a concepção de autonomia presente nesse documento, interrogando seus efeitos nas sociabilidades quanto à ênfase na responsabilidade individual no cuidado com a saúde. Procedendo à revisão do documento oficial da política, definimos três eixos sobre os quais desenvolvemos a análise: responsabilização individual; ênfase na escolha individual e nos hábitos de vida; processos de subjetivação. Tal objeto se justifica na medida em que é fundamental refletir sobre como são formulados os modelos de atenção à saúde, a que relações de poder eles estão a serviço e quais são os processos de produção discursiva que permitem a enunciação de um determinado modelo de política pública de saúde. Com esta pesquisa pretendemos contribuir para o debate no interior do campo da Saúde Coletiva com relação às formulações conceituais da Promoção da Saúde, a fim de propor reflexões comprometidas com a transformação na maneira de pensar e intervir na saúde da população brasileira.

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Publicado

2016-06-01

Número

Sección

Original research articles

Cómo citar

Furtado, M. A., & Szapiro, A. M. (2016). Política Nacional de Promoção da Saúde: os dilemas da autonomização1 . Saúde E Sociedade, 25(2), 277-289. https://doi.org/10.1590/S0104-12902016149175