Vivência do preconceito racial e de classe na doença falciforme

Autores/as

  • Alessandra Varinia Matte Figueiró Universidade Federal de Mato Grosso; Departamento de Enfermagem; Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
  • Rosa Lúcia Rocha Ribeiro Universidade Federal de Mato Grosso; Departamento de Enfermagem; Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/s0104-12902017160873

Palabras clave:

Anemia Falciforme, Origem Étnica e Saúde, Preconceito, Classe Social, Cuidados de Enfermagem

Resumen

Esse estudo, descritivo com abordagem qualitativa, tem por finalidade compreender as manifestações de discriminação racial e de classe que ocorrem com pessoas que vivenciam a doença falciforme. Participaram do estudo 33 pessoas. O corpus de análise foi composto do registro das narrativas e observações de campo contidas no Diário de Pesquisa. Os resultados mostraram que o preconceito na área da saúde, muitas vezes, se manifesta por meio do racismo institucional. No âmbito socioeconômico, as pessoas que vivenciam o agravo muitas vezes têm poder aquisitivo menor, em parte devido ao próprio racismo, e também devido às limitações que o adoecimento impõe. Evidenciamos que a qualidade de atendimento e infraestrutura dos serviços de saúde está diretamente relacionada à cor e classe social dos usuários. Com este estudo foi possível compreender mais profundamente esse fenômeno social em saúde, permitindo a elaboração de medidas para solucionar esse quadro de violação de direitos humanos. Assim, sugere-se a realização de outros estudos com foco nas implicações sociais da doença falciforme, para aprimorar a qualidade dos serviços de saúde prestados a essa população.

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Publicado

2017-03-01

Número

Sección

Original research articles

Cómo citar

Figueiró, A. V. M., & Ribeiro, R. L. R. (2017). Vivência do preconceito racial e de classe na doença falciforme. Saúde E Sociedade, 26(1), 88-99. https://doi.org/10.1590/s0104-12902017160873