Gestão da água e saneamento básico: reflexões sobre a participação social

Autores/as

  • Cezarina Maria Nobre Souza Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará

DOI:

https://doi.org/10.1590/s0104-12902017170556

Palabras clave:

Controle Social, Saneamento, Recursos Hídricos

Resumen

Tendo como objeto a participação social na gestão dos recursos hídricos no Brasil, este trabalho, ao analisar o texto da política nacional (Lei nº 9.433/1997) e a produção científica correlata, pretende contribuir para o aperfeiçoamento da governança desses recursos no país. Tal proposição é relevante em si mesma, haja vista o destaque dado pela literatura científica à gestão participativa da água, ainda mais em um contexto de escassez, como o que persiste em algumas regiões brasileiras. Além disso, as contribuições pretendidas também poderão ser úteis para a área de saneamento básico, ainda neófita no exercício dessas práticas e com quem os recursos hídricos estão intimamente associados. A análise revelou a importância das disposições legais existentes, que determinam a participação como princípio orientador das práticas exercidas. Indicou, também, fatores cuja atuação redunda em uma participação assimétrica, limitada, excludente ou até mesmo nula. Concluiu-se que, para superar tais fatores em prol da efetividade do controle social, a ampla capacitação dos agentes sociais constitui ação necessária.

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Publicado

2017-12-01

Número

Sección

Original research articles

Cómo citar

Souza, C. M. N. (2017). Gestão da água e saneamento básico: reflexões sobre a participação social. Saúde E Sociedade, 26(4), 1058-1070. https://doi.org/10.1590/s0104-12902017170556