A representação da medicamentação sob a perspectiva da Bioética

Autores/as

  • Maria Fernanda Turbay Palodeto Pontifícia Universidade Católica do Paraná; Programa de Pós-Graduação em Bioética
  • Marta Luciane Fischer Pontifícia Universidade Católica do Paraná; Programa de Pós-Graduação em Bioética

DOI:

https://doi.org/10.1590/s0104-12902018170831

Palabras clave:

Autocuidado, Automedicação, Educação em Saúde, Uso de Medicamentos, Vulnerabilidade em Saúde

Resumen

O uso consciente de medicamentos exige que se acrescentem as dimensões ética, emocional, social e ambiental ao uso racional, assim como a compreensão do mecanismo saúde/doença. Objetivou-se caracterizar a ideia que diferentes grupos sociais têm da medicação, através de uma pesquisa transversal exploratória quantitativa. A participação de 266 respondentes permitiu caracterizar a relação entre autocuidado e os parâmetros culturais e ambientais, bem como a identificação de vulnerabilidades atreladas ao acesso à informação e educação, principalmente em respondentes da área rural e com apenas ensino básico completo. A maioria dos entrevistados apresentou uma visão global da saúde, relacionando-a a hábitos de vida e atestando, assim, a hipótese de que o autocuidado deve ser concebido como um princípio ético; contudo, as especificidades das representações evidenciaram uma relação entre autopercepção e autogerenciamento da saúde. As análises subsidiaram a confluência entre bioética e saúde global na promoção de discussões éticas e educativas a fim de capacitar o cidadão para estabelecer uma relação consciente com o medicamento. Desse modo, incentiva-se o autocuidado e o cuidado com a natureza como meio de prevenção de doenças e promoção de saúde e qualidade de vida para o ser humano e o ecossistema, a nível local, mas com repercussões globais, beneficiando esta e futuras gerações.

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Publicado

2018-01-01

Número

Sección

Original research articles

Cómo citar

Palodeto, M. F. T., & Fischer, M. L. (2018). A representação da medicamentação sob a perspectiva da Bioética. Saúde E Sociedade, 27(1), 252-267. https://doi.org/10.1590/s0104-12902018170831