Construção e aplicação de um índice de vulnerabilidade humana à mudança do clima para o contexto brasileiro: a experiência do estado do Espírito Santo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-12902019180431

Palabras clave:

Mudança Climática, Estudo sobre Vulnerabilidade, Saúde Pública, Índice

Resumen

A mudança do clima representa séria ameaça para a população humana, causando impactos em diferentes setores. Conhecer os fatores que elevam a vulnerabilidade do ser humano à mudança do clima permite identificar pontos críticos e direcionar ações imediatas para reduzi-la. Assim, este estudo desenvolveu e aplicou um índice de vulnerabilidade à mudança do clima para as microrregiões do Espírito Santo, abarcando os elementos fundamentais da vulnerabilidade – exposição, sensibilidade e capacidade adaptativa. Anomalias climáticas de precipitação e temperatura também foram usadas para estimar as alterações para o futuro. A construção dos indicadores se baseou na atribuição de notas indicativas de vulnerabilidade para cada grupo de municípios (clustering), com posterior média aritmética e padronização dos valores para gerar índices variando entre 0 e 1. Verificou-se que a microrregião Noroeste apresenta vulnerabilidade extremamente elevada, em virtude de características, sociodemográficas, econômicas e ambientais. Todo o estado poderá ser afetado por alterações do clima futuro, principalmente pelo aumento de temperaturas médias. O norte do estado poderá ter aumento no número de dias secos consecutivos. Espera-se que esses resultados contribuam para orientar ações de adaptação à mudança do clima e aumentar a resiliência do território a partir da identificação das vulnerabilidades existentes.

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Publicado

2019-07-25

Número

Sección

Original research articles

Cómo citar

Santos, R. B. dos, Menezes, J. A., Confalonieri, U., Madureira, A. P., Duval, I. de B., Garcia, P. P., & Margonari, C. (2019). Construção e aplicação de um índice de vulnerabilidade humana à mudança do clima para o contexto brasileiro: a experiência do estado do Espírito Santo. Saúde E Sociedade, 28(1), 299-321. https://doi.org/10.1590/S0104-12902019180431