Existência e resistência dos corpos loucos: o corpo em processo e a reforma psiquiátrica brasileira
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-12902020190777Palabras clave:
Corpo, Saúde Mental, Reforma PsiquiátricaResumen
O cuidado de usuários em crise ofertado em leitos de saúde mental em hospital geral coloca-se como um importante balizador da Reforma Psiquiátrica Brasileira, e em grande medida encontra-se ancorado em modelos biomédicos de compreensão e tratamento do sofrimento. A partir da experiência de formação em residência multiprofissional em saúde mental realizada em enfermaria de psiquiatria de um hospital geral de um município de grande porte, este trabalho discute o corpo enquanto potência no cuidado. A metodologia utilizada foi o relato de experiência por meio de diário de campo, o que possibilitou a reflexão do tema a partir da trajetória clínica de acompanhamento da crise de dois usuários. Tendo como pressupostos referenciais da psicologia e da psicanálise, discutese o cuidado a partir e pelo corpo, sem reduzi-lo ao lócus de doença, propondo-se construções clínicas condizentes com a atenção psicossocial. Espera-se, assim, contribuir para a qualificação da atenção nestes serviços, fortalecendo o cuidado singular e ampliado, calcado em diferentes referenciais teóricos acerca dos corpos.
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