Para além da atenção básica: reorganização do SUS por meio da interseção do setor político com o econômico
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-12902009000200003Palavras-chave:
Atenção primária à saúde, Sistema Único de Saúde, Serviços de saúdeResumo
Questionam-se os limites e as possibilidades para reestruturar os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) a partir da atenção básica à saúde. Parte-se da hipótese de que a atenção básica à saúde, ação integrada de promoção, prevenção e recuperação da saúde da população, embora seja espaço político para produção de saberes e tecnologias partilhadas de poder, tem pouca influência no reordenamento do mercado em saúde no Brasil, comprometendo seu potencial para inversão do modelo de atenção. Este artigo tem como objetivos contextualizar a atenção básica na gestão da assistência à saúde no SUS; refletir teoricamente sobre a reorganização dos serviços a partir da atenção primária à saúde (APS), considerando as dimensões econômicas das políticas sociais. A pesquisa teórica e documental teve abordagem qualitativa. Fez-se análise crítica de documentos oficiais, nacionais e internacionais. Conclui-se pela necessidade de uma atenção básica melhor articulada à média e à alta complexidades, capaz de interferir na lógica da oferta a partir da demanda e reduzir iniquidades.Downloads
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Publicado
2009-06-01
Edição
Seção
Parte I - Artigos
Como Citar
Göttems, L. B. D., & Pires, M. R. G. M. (2009). Para além da atenção básica: reorganização do SUS por meio da interseção do setor político com o econômico . Saúde E Sociedade, 18(2), 189-198. https://doi.org/10.1590/S0104-12902009000200003