Percepção de risco de moradoras em áreas sujeitas a escorregamentos de encostas

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.1590/S0104-12902022210541pt

Mots-clés :

Percepção de risco, Saúde coletiva, Meio ambiente, Gerenciamento de risco, Desastres naturais

Résumé

A exposição a riscos naturais pode provocar impactos sobre a saúde. A precariedade das moradias, das condições de vida e a ausência de proteção social tornam a sobrevivência em áreas de risco um problema de saúde pública. Esta pesquisa buscou compreender o lugar que o risco natural ocupa na vida de moradoras de dois bairros mapeados como zonas de alto risco para escorregamentos em São José dos Campos (SP). Foi realizada uma pesquisa qualitativa na qual a pesquisadora, acompanhada por agentes comunitários de saúde, entrevistou 12 moradoras e realizou observações etnográficas de campo. O risco percebido pelas entrevistadas, em seu contexto sociocultural, era de serem removidas de suas casas pelo poder público. Concluiu-se que estudos socioculturais na interface entre saúde coletiva e meio ambiente são fundamentais para redução da exposição de alguns grupos sociais ao risco natural e para a criação de políticas públicas que visem à diminuição das iniquidades.

##plugins.themes.default.displayStats.downloads##

##plugins.themes.default.displayStats.noStats##

Biographies de l'auteur

  • Jane Zandomenico, Universidade Federal de São Paulo

    Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Medicina Preventiva. São Paulo, SP, Brasil.
    Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais. São José dos Campos, SP, Brasil.

  • Denise Martin, Universidade Federal de São Paulo

    Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Medicina Preventiva. São Paulo, SP, Brasil.

Téléchargements

Publiée

2023-01-17

Numéro

Rubrique

Original research articles

Comment citer

Zandomenico, J., & Martin, D. (2023). Percepção de risco de moradoras em áreas sujeitas a escorregamentos de encostas. Saúde E Sociedade, 31(4), e210541pt. https://doi.org/10.1590/S0104-12902022210541pt