Como ser psicólogo hospitalar na pandemia de covid-19 no Brasil? Uma pesquisa documental
DOI :
https://doi.org/10.1590/S0104-12902022211011ptMots-clés :
Psicologia hospitalar, Covid-19, Intervenções psicológicas, ProtocolosRésumé
Com alta transmissibilidade e demanda por atendimento hospitalar, a covid-19 teve impactos (como ansiedade, medo e insegurança) sobre o equilíbrio psicológico de pacientes, seus familiares e profissionais da saúde. Diante disso, o objetivo deste artigo é mapear intervenções psicológicas no contexto hospitalar frente à covid-19, a fim de subsidiar a constituição de protocolos. Observou-se que visitas virtuais, trabalho de luto antecipatório e técnicas de psicoeducação, através de psicoterapia breve, mostram-se necessários dentro do contexto de unidades fechadas, Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e emergências, como forma de enfrentamento que permite a elaboração de sentimentos, como medo, angústia e ansiedade. Para ambulatórios, destacam-se os plantões psicológicos, através de videochamadas, de demanda espontânea, além de encaminhamento para psicoterapia externa, voltados a profissionais com sintomas de pânico, ansiedade, depressão e exaustão. Mesmo com intervenções psicológicas originadas a partir desse contexto, evidencia-se a falta de protocolos com abrangência nacional e eficazes para o ambiente hospitalar, tanto para pacientes e familiares como para profissionais que atuam diretamente com o vírus. Portanto, cabe ao Brasil aperfeiçoar o modelo apresentado pela Comissão Nacional de Saúde da China, ou construir protocolos próprios de acordo com o contexto sociocultural, compreendendo suas diferentes formas de comunicação e enfrentamento. É essencial considerar sentimentos de cansaço dos profissionais da saúde, de forma que se sugerem ações como grupo de acolhimento de demandas emocionais geradas nesta pandemia.
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