Entre o medo e a morte: ressonâncias da pandemia por covid-19 e da política de gestão prisional na vida de policiais penais cearenses

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.1590/

Mots-clés :

Sistema Prisional Cearense, Política Prisional, Polícia Penal, Covid-19

Résumé

Este artigo discute as ressonâncias da pandemia por covid-19 no cotidiano do sistema prisional do Ceará, tomando como foco os impactos desse período na vida dos policiais penais. Os dados aqui analisados são resultados da observação participante e de entrevistas realizadas como parte do trabalho de campo etnográfico de uma pesquisa doutoral, desenvolvida desde o percurso relacional do autor principal enquanto pesquisador e policial penal nas prisões cearenses. As alterações na política prisional no período pandêmico ganham relevo em meio às medidas adotadas para conter a disseminação do vírus nas prisões, sendo as pessoas que vivem e trabalham nestes espaços afetadas pela covid-19 e pela disciplinarização. Esta discussão foca nos impactos desse período na vida dos policiais penais que, mesmo enlutados, passaram a conviver com o medo de contaminação pelo vírus e serem alvo da guerra entre facções e Estado.

##plugins.themes.default.displayStats.downloads##

##plugins.themes.default.displayStats.noStats##

Biographies de l'auteur

  • Francisco Elionardo de Melo Nascimento, Universidade Estadual do Ceará

    Universidade Estadual do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas (PPGPP-UECE). Faculdade 05 de Julho e o Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Estadual do Ceará Fortaleza, CE, Brasil.

  • Luiz Gomes da Silva Neto, Faculdade Ieducare

    Faculdade Ieducare. Centro Universitário INTA (Uninta-Tianguá). Departamento de Psicologia. Tianguá, CE, Brasil.

Publiée

2024-11-18

Numéro

Rubrique

Original research articles

Comment citer

Nascimento, F. E. de M., & Silva Neto, L. G. da. (2024). Entre o medo e a morte: ressonâncias da pandemia por covid-19 e da política de gestão prisional na vida de policiais penais cearenses. Saúde E Sociedade, 33(3), e240308pt. https://doi.org/10.1590/