Processo saúde-doença: concepções do movimento estudantil da área da saúde

Auteurs

  • Alessandra Martins dos Reis USP; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva
  • Cássia Baldini Soares USP; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva
  • Célia Maria Sivalli Campos USP; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva

DOI :

https://doi.org/10.1590/S0104-12902010000200011

Mots-clés :

Política, Processo saúde-doença, Saúde coletiva, Estudantes de ciências da saúde, Participação cidadã

Résumé

O objetivo deste trabalho foi analisar as concepções de saúde-doença de lideranças estudantis da área da saúde. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas individuais com 15 estudantes engajados em executivas de curso da área da saúde e com dois membros da União Nacional dos Estudantes. A concepção de saúde-doença mais enfatizada entre as lideranças estudantis foi a multicausal, representada majoritariamente por fatores relacionados à esfera do consumo. Sobressaem também concepções centradas no indivíduo, na subjetividade e de caráter idealista. Poucos estudantes consideraram nas suas formulações, de maneira organizada, a categoria da reprodução social na determinação do processo saúde-doença. Pode-se concluir que, na área da saúde, os estudantes tendem a reproduzir os conceitos fundamentados na concepção funcionalista de saúde-doença, que toma como sujeito o indivíduo em "situação de risco" para o desenvolvimento de alguma patologia e propõe a responsabilização do indivíduo pela manutenção ou pelo aprimoramento das condições de saúde, e mesmo pelo enfrentamento da doença. A atuação como liderança no movimento estudantil parece não resultar na crítica aos fundamentos que majoritariamente amparam os currículos universitários na área da saúde.

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Publiée

2010-06-01

Numéro

Rubrique

Part I - Articles

Comment citer

Reis, A. M. dos, Soares, C. B., & Campos, C. M. S. (2010). Processo saúde-doença: concepções do movimento estudantil da área da saúde . Saúde E Sociedade, 19(2), 347-357. https://doi.org/10.1590/S0104-12902010000200011