A violência contra mulher no cotidiano dos serviços de saúde: desafios para a formação médica
DOI :
https://doi.org/10.1590/S0104-12902011000100015Mots-clés :
Violência contra a Mulher, Educação Médica, Psicologia Social, Construcionismo SocialRésumé
A oferta de atendimento humanizado às mulheres que passaram por situações de violência nos serviços de saúde ainda é um desafio em todos os níveis de atenção. Este artigo discute os sentidos da violência contra mulheres presentes nos discursos dos profissionais médicos, e tem como base teórica a abordagem das práticas discursivas no referencial construcionista da psicologia social. Foram realizadas quatro entrevistas com profissionais de Medicina que atuam em um hospital universitário do interior de São Paulo, e as análises nos possibilitaram constatar as lacunas na formação e nas práticas médica acerca da temática violência de gênero. Concluímos que é preciso propiciar espaços para capacitação, reflexão e suporte ao profissional para que ele se sinta apto e seguro para trabalhar com a questão. As mudanças pedagógicas nos currículos do ensino médico são estratégias significativas para o enfrentamento da violência nos serviços, por demandar transformação das concepções e práticas dos profissionais, ainda muito centradas no enfoque biomédico.##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
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Publiée
2011-03-01
Numéro
Rubrique
Part II - Articles
Comment citer
Pedrosa, C. M., & Spink, M. J. P. (2011). A violência contra mulher no cotidiano dos serviços de saúde: desafios para a formação médica . Saúde E Sociedade, 20(1), 124-135. https://doi.org/10.1590/S0104-12902011000100015