Jornalistas que escrevem sobre saúde conhecem a Humanização do Atendimento?

Auteurs

  • Concília Ortona Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Prática de Saúde Pública
  • Paulo Antonio de Carvalho Fortes Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Prática de Saúde Pública

DOI :

https://doi.org/10.1590/S0104-12902012000400010

Mots-clés :

Humanização da Assistência, Imprensa, Bioética

Résumé

No Brasil, iniciativas de Humanização no atendimento em saúde são identificadas desde os anos 1990, mas ganharam vulto por meio do Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH), ampliado pela Política Nacional de Humanização (PNH). O objetivo deste artigo é identificar a percepção sobre Humanização por parte de alguns jornalistas que escrevem sobre Saúde em importantes publicações paulistas, e no que se constitui, na opinião deles, um atendimento humanizado. A análise do material coletado foi feita segundo referenciais teóricos da Bioética, sob o enfoque de autores como Pellegrino e Thomasma (Ética das Virtudes e Beneficência) e Beauchamp e Childress (Principialismo). Resultados: Os pesquisados ainda associam a Humanização às primeiras iniciativas de Humanização, vinculadas a assistência ao parto e pré-natal, além do voluntariado, mas desconhecem a existência de uma política estruturada sobre o tema: nenhum sequer mencionou a PNH; consideram o médico como figura essencial à Humanização da assistência e que, portanto, deveria ser virtuoso; e desejam que o atendimento tenha caráter integral (holístico).

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Publiée

2012-12-01

Numéro

Rubrique

Part I - Articles

Comment citer

Ortona, C., & Fortes, P. A. de C. (2012). Jornalistas que escrevem sobre saúde conhecem a Humanização do Atendimento?. Saúde E Sociedade, 21(4), 909-915. https://doi.org/10.1590/S0104-12902012000400010