Participação e autonomia nos espaços interculturais de Saúde Indígena: reflexões a partir do sul do Brasil
DOI :
https://doi.org/10.1590/S0104-12902007000200004Mots-clés :
Índios sul-americanos, Política de saúde indígena, Atenção diferenciada, InterculturalidadeRésumé
A democratização das ações e serviços de saúde no Brasil, expressa no Sistema Único de Saúde (SUS) em 1990, tem como base novas relações entre estado e sociedade. Idealisticamente, os princípios e as diretrizes do Sistema Único de Saúde, forjados ainda no Movimento de Reforma Sanitária a partir de 1976, estabelecem o papel central do usuário e deslocam o eixo do poder das macroestruturas para os níveis locais e regionais, com a ampla participação de todos os setores que compõem o cenário da saúde. No caso indígena, o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena no âmbito do SUS foi implementado em 1999, face às históricas desigualdades e iniqüidades vividas por esses povos no Brasil. Desde a implantação do Subsistema, há sete anos, são poucas as reflexões sobre os conceitos-chaves e sua práxis em contextos interculturais: atenção diferenciada, Agentes Indígenas de Saúde e participação e controle social. Esse artigo traz uma avaliação do modelo de atenção à saúde indígena com base nesses aspectos. A partir de pesquisas realizadas no sul do Brasil, especificamente no Estado de Santa Catarina e na experiência de participação em instâncias de controle social, buscamos contribuir para a avaliação, que é exígua até o momento.##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
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Publiée
2007-08-01
Numéro
Rubrique
Part I - Articles
Comment citer
Langdon, E. J., & Diehl, E. E. (2007). Participação e autonomia nos espaços interculturais de Saúde Indígena: reflexões a partir do sul do Brasil . Saúde E Sociedade, 16(2), 19-36. https://doi.org/10.1590/S0104-12902007000200004