Vivências de familiares no cuidado à pessoa idosa hospitalizada: do visível ao invisível
DOI:
https://doi.org/10.1590/s0104-12902017156439Palavras-chave:
Idoso, Hospitalização, Cuidadores, Relações familiares, Filosofia em EnfermagemResumo
Estudo baseado na fenomenologia merleau-pontyana, que objetivou desvelar vivências de familiares cuidadores no acompanhamento da pessoa idosa hospitalizada. Foi realizado em hospital no interior da Bahia, Brasil, em 2014, com cinco participantes, sob a forma de rodas de conversa e em setores cujo fluxo de assistência a pessoas idosas é maior. As descrições vivenciais foram gravadas, transcritas e submetidas à analítica da ambiguidade. A compreensão das vivências resultou na seguinte categoria: o visível e o invisível em espaço de cuidado. O estudo mostrou que os familiares acompanhantes vivenciam sofrimentos ambíguos, classificados em três dimensões: coexistência entre familiar acompanhante e idoso hospitalizado, o dever legal e moral no cuidado ao idoso hospitalizado, e o des(cuido) no serviço hospitalar. A “visibilidade” do familiar acompanhante, para além das demandas de cuidado à pessoa idosa, requer da equipe multiprofissional de saúde a ressignificação do familiar no espaço do hospital, considerando a lógica da construção de contextos de intersubjetividade, o que permitirá a criação de estratégias para efetivação e ampliação do cuidado humanizado.Downloads
Os dados de download ainda não estão disponíveis.
Downloads
Publicado
2017-09-01
Edição
Seção
Artigos de pesquisa original
Como Citar
Reis, C. C. A., Menezes, T. M. de O., & Sena, E. L. da S. (2017). Vivências de familiares no cuidado à pessoa idosa hospitalizada: do visível ao invisível. Saúde E Sociedade, 26(3), 702-711. https://doi.org/10.1590/s0104-12902017156439