Representações sociais de universitários sobre a pessoa travesti

Autores

  • Carlos Alberto Porcino Universidade Federal da Bahia; Escola de Enfermagem; Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde
  • Maria Thereza Ávila Dantas Coelho Universidade Federal da Bahia; Instituto de Humanidades, Artes, Ciências Professor Milton Santos; PPG Estudos Interdisciplinares sobre a Universidade
  • Jeane Freitas de Oliveira Universidade Federal da Bahia; Escola de Enfermagem; Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde

DOI:

https://doi.org/10.1590/s0104-12902018169303

Palavras-chave:

Travestis, Representações Sociais, Associação Livre

Resumo

Este estudo teve como objetivo apreender as representações sociais de graduandos em saúde acerca da pessoa travesti. Trata-se de uma pesquisa qualitativa fundamentada no referencial teórico das representações sociais, privilegiando a teoria do núcleo central. Participaram da pesquisa 243 estudantes, sendo 167 mulheres e 76 homens, com idade entre 18 e 63 anos. Realizou-se um teste de associação livre de palavras com a expressão indutora “pessoa travesti”, cujos dados foram processados pelos softwares EVOC e IRAMUTEQ. A interpretação dos resultados dispostos no quadro de quatro casas permitiu-nos identificar o forte valor simbólico e afetivo dos campos semânticos “mulher”, “diferente”, “opção”, “transformação” e “alegria”, apresentados pelos estudantes, visto que explicitam particularidades do objeto representado. O preconceito foi caracterizado como o principal elemento enfrentado diariamente por quem se expressa enquanto tal. Os elementos que estruturam o núcleo central não revelam diferenciação entre orientação sexual e identidade de gênero, por parte dos graduandos.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2018-06-01

Edição

Seção

Artigos de pesquisa original

Como Citar

Porcino, C. A., Coelho, M. T. Ávila D., & Oliveira, J. F. de. (2018). Representações sociais de universitários sobre a pessoa travesti. Saúde E Sociedade, 27(2), 481-494. https://doi.org/10.1590/s0104-12902018169303