Violência estrutural e adoecer no Haiti: reflexões sobre uma experiência
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-129020201801012Palavras-chave:
Haiti, Processo Saúde/Doença, Violência EstruturalResumo
Falar sobre saúde e principalmente da busca pela cura das doenças em sociedades globais empobrecidas e desassistidas traz à tona amplas e conflitivas reflexões. O Haiti é o país mais pobre das Américas e um dos mais pobres do mundo. A extrema vulnerabilidade a que a população está exposta é facilmente percebida por meio da análise do processo saúde/enfermidade/atenção, uma vez que esse é um dos domínios em que se acentuam as vivências de sofrimento, a percepção da inequidade e as intervenções ineficazes, que se pode observar emcada relato de experiência a violência estrutural como um legado histórico. Perpetuada ainda hoje por forças sociais e políticas globais, a violência estrutural pode ser pensada como fator associado ao risco de adoecer e a viabilidade (ou não) da cura ou do controle das doenças. A partir de um relato particular, discute-se com base nessa teoria o processo de adoecimento e o percurso feito até a resolução do padecimento, considerando a realidade da saúde pública do país.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Saúde e Sociedade
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.