Uma história de práticas de cuidado no Sanatório São Julião (1941-1986): entre a saúde e o assistencialismo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-12902022200220pt

Palavras-chave:

História da saúde, Lepra, Políticas de saúde, Políticas públicas

Resumo

Este artigo descreve e analisa relações entre assistência, cuidado em saúde e benemerência aos doentes internados com lepra no Sanatório São Julião, entre os anos de 1941 e 1986. Este é um estudo historiográfico que analisou fontes primárias textuais e orais a partir de aportes da Análise Documental e da História Oral. Os resultados indicam, de maneira geral, que dois cenários se destacaram, por um lado, pelo cuidado com a população sadia, mantendo aquelas pessoas internadas na ausência de tratamento, por outro, no controle dos corpos dos internos que aparecia ora como prática de cuidado em saúde do corpo, por vezes pela produção de práticas assistencialistas. Assim, nota-se que a articulação daquelas práticas pode ser compreendida como estratégias de esquadrinhamento da população sadia e não sadia, de modo a marcar os lugares em que se circula e quem pode circular, portanto, não propriamente como curativas de enfermidade, em si mesmas.

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Biografia do Autor

  • Kely Cristina Vilena, Universidade Católica Dom Bosco

    Faculdade de Enfermagem. Campo Grande, MS, Brasil.

  • Rodrigo Miranda, Universidade Católica Dom Bosco

    Programa de Pós-graduação em Psicologia. Campo Grande, MS, Brasil.

  • Anita Bernardes, Universidade Católica Dom Bosco

    Programa de Pós-graduação em Psicologia. Campo Grande, MS, Brasil.

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Publicado

2022-05-18

Edição

Seção

Artigos de pesquisa original

Como Citar

Vilena, K. C., Miranda, R., & Bernardes, A. (2022). Uma história de práticas de cuidado no Sanatório São Julião (1941-1986): entre a saúde e o assistencialismo. Saúde E Sociedade, 31(2), e200220pt. https://doi.org/10.1590/S0104-12902022200220pt