Entrevista com Ana Paula Cupertino
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-12902023220938ptPalavras-chave:
Grupos Minoritários, Serviços de Saúde Comunitária, Saúde Coletiva, CâncerResumo
Nesta entrevista à revista Saúde e Sociedade, a Dra. Cupertino faz um relato do seu engajamento para alcançar pessoas em situações desafiadoras como a pandemia de covid-19. O diálogo buscou conhecer experiências exitosas capazes de interromper ou reduzir a perpetuação das disparidades em saúde. Em sua trajetória profissional, perpassou pelo Instituto de Câncer de Wilmot (WIC), onde atua no momento, sempre apoiada em referências brasileiras importantes como Paulo Freire. No seu trabalho, percebe-se a utilização de estratégias que ultrapassam questões acadêmicas e trazem a comunidade para o protagonismo da pesquisa, permitindo que o processo de translação ocorra apropriadamente. Por fim, define as parcerias com países da América Latina como fundamentais para o desenvolvimento de ações de saúde direcionadas a imigrantes que vivem nos Estados Unidos, uma vez que a variável relações sociais é determinante para a saúde de uma comunidade. A fala da Dra. Cupertino revela, assim, um olhar distinto sobre realidades distantes, mas que podem contribuir para reflexões importantes em um mundo globalizado, no qual intercâmbios são cada vez mais frequentes.
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