Medicalização da subjetividade e fetichismo psicofármaco: uma análise dos fundamentos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/

Palavras-chave:

subjetividade, fetichismo psicofármaco, saúde mental, capitalismo

Resumo

Este trabalho trata dos fundamentos da epidemia das drogas psiquiátricas, objetivando analisar a medicalização da subjetividade e o fetichismo dos psicofármacos em suas bases fundamentais. Trata-se de uma reflexão teórica à luz da análise do discurso inaugurada por Michel Pêcheux, a partir da qual se apresenta um gesto de interpretação, possibilitando identificar a epidemia das drogas psiquiátricas como expressão da medicalização da vida. Com base na crítica dos fundamentos da forma capitalista de consumo e da prescrição dos psicofármacos, esta análise demonstrou como o modelo de metabolismo social do capital impõe aos sujeitos uma terapêutica fetichizada. Espera-se contribuir com práticas que lutam pelo legado do movimento antimanicomial e, com isso, somar aos esforços dos sujeitos envolvidos na produção de práticas terapêuticas efetivamente humanizadas e críticas.

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Biografia do Autor

  • Jarbas Oliveira, Universidade Federal de Alagoas

    Universidade Federal de Alagoas, Campus de Arapiraca. Curso de Enfermagem. Arapiraca, AL, Brasil.

  • Fillipe Cavalcanti, Faculdade Santa Bárbara

    Faculdade Santa Bárbara. Curso de Enfermagem. Arapiraca, AL, Brasil.

  • Ericson Sóstenes, Universidade Federal de Alagoas

    Universidade Federal de Alagoas, Campus de Arapiraca. Curso de Enfermagem. Arapiraca, AL, Brasil.

Publicado

2024-05-10

Edição

Seção

Ensaio

Como Citar

Oliveira, J., Cavalcanti, F., & Sóstenes, E. (2024). Medicalização da subjetividade e fetichismo psicofármaco: uma análise dos fundamentos. Saúde E Sociedade, 33(1), e220833pt. https://doi.org/10.1590/