Medicalização da subjetividade e fetichismo psicofármaco: uma análise dos fundamentos
DOI:
https://doi.org/10.1590/Palavras-chave:
subjetividade, fetichismo psicofármaco, saúde mental, capitalismoResumo
Este trabalho trata dos fundamentos da epidemia das drogas psiquiátricas, objetivando analisar a medicalização da subjetividade e o fetichismo dos psicofármacos em suas bases fundamentais. Trata-se de uma reflexão teórica à luz da análise do discurso inaugurada por Michel Pêcheux, a partir da qual se apresenta um gesto de interpretação, possibilitando identificar a epidemia das drogas psiquiátricas como expressão da medicalização da vida. Com base na crítica dos fundamentos da forma capitalista de consumo e da prescrição dos psicofármacos, esta análise demonstrou como o modelo de metabolismo social do capital impõe aos sujeitos uma terapêutica fetichizada. Espera-se contribuir com práticas que lutam pelo legado do movimento antimanicomial e, com isso, somar aos esforços dos sujeitos envolvidos na produção de práticas terapêuticas efetivamente humanizadas e críticas.
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