Cenário das políticas públicas para hemocromatose hereditária no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/

Palavras-chave:

Hemocromatose, Políticas Públicas, Ferritina Sérica, Flebotomia, Envelhecimento Saudável

Resumo

Hemocromatose hereditária (HH) é a doença genética mais comum em descendentes de europeus e sua epidemiologia em nosso país é incerta. Considerando o cenário das políticas públicas em HH no mundo contemporâneo, este artigo propõe uma reflexão sobre o tema, com objetivo de fazer uma revisão bibliográfica narrativa sobre a abordagem adotada para essa doença em países desenvolvidos e a nível nacional. Além disso, discute sobre o custo-benefício da incorporação do índice de saturação da transferrina (ST) e ferritina sérica (FS) no nosso sistema de saúde, com a finalidade de identificar a HH antes que surjam suas complicações, bem como seu rastreio em campanhas nacionais de prevenção. O valor gasto para o screening da HH com dosagem de ST e FS pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é muito menor do que os custos gerados quando o dano por excesso de ferro já está estabelecido. Nos casos suspeitos de HH, deveria ser viabilizada pelo SUS a pesquisa da mutação genética para o gene HFE, que atualmente só está disponível de forma privada. Com essas medidas, modifica-se a história natural da doença, reduzindo a morbimortalidade dos portadores e custos ao sistema público de saúde.

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Publicado

2024-05-10

Edição

Seção

Artigos de pesquisa original

Como Citar

Araújo, C. da S. R. de, Barp, A. L. D., Glimm, D., Lemanski, F. C. B., Santos, L. B. S. G., Azeredo, S. B. de, & Pasqualotti, A. (2024). Cenário das políticas públicas para hemocromatose hereditária no Brasil. Saúde E Sociedade, 32(4), e210915pt. https://doi.org/10.1590/