A interseccionalidade enquanto ferramenta analítica aplicada à interpretação da saúde: enfoque sobre as desigualdades em saúde à luz da diversidade e identidade
DOI:
https://doi.org/10.1590/Palabras clave:
Enquadramento Interseccional, Identidade Social, Justiça Social, Política Pública, Saúde Pública, Iniquidades em SaúdeResumen
Os movimentos sociais, em prol da justiça social, visibilizaram as pautas e reivindicações dos múltiplos sujeitos no cenário político-social do país. A interseccionalidade, enquanto uma ferramenta analítica, foi empregada tanto na prática política, quanto nas interpretações teóricas sobre os fenômenos sociais. A comunicação tem como objetivo apresentar a interseccionalidade enquanto uma ferramenta analítica e sua contribuição para a interpretação das desigualdades em saúde, buscando delinear a intersecção entre classe, raça e gênero em seus componentes estruturais à sociabilidade brasileira. Produzimos o ensaio mediante o levantamento bibliográfico e a discussão de três temáticas: (1) formação sócio-histórica brasileira; (2) origem dos estudos interseccionais e interseccionalidade; e (3) desigualdades sociais em saúde no âmbito da saúde coletiva brasileira. As políticas públicas e sociais vão se apropriando do conceito, no Brasil, mais tardiamente. A interseccionalidade tem sido empregada como uma ferramenta analítica que auxilia na interpretação e intervenção da realidade social. Os marcadores sociais da diferença de classe, raça e gênero revelam dimensões estruturais da sociabilidade brasileira e são fundamentais para a interpretação do processo saúde-doença, buscando contribuir para a construção de uma agenda que intensifique a justiça social.
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