Capital Social e Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil

Autores

  • Francisco Avelar Bastos Universidade Luterana do Brasil
  • Everton Santos Centro Universitário FEEVALE
  • Maximiano Ferreira Tovo Universidade Luterana do Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-12902009000200002

Palavras-chave:

Capital social, Sistema Único de Saúde, Controle social

Resumo

O objetivo principal deste artigo é construir um referencial teórico preliminar que possibilite a compreensão das razões que podem determinar o desempenho satisfatório das instituições de saúde no Brasil, particularmente o do Sistema Único de Saúde (SUS). A hipótese teórica, a partir dos estudos de Putnam (2005), é de que o acúmulo de Capital Social (CS) em determinada sociedade está positivamente relacionado à capacidade de os governos atenderem e realizarem as demandas da população. Em outras palavras, os níveis de solidariedade e de confiança interpessoais e a existência de organizações sociais são elementos colaborativos para o desempenho das instituições políticas. O CS, na área da saúde, funcionaria como elemento de impacto positivo, não somente pelo fato de proporcionar uma vida mais saudável para as populações, reduzindo a exclusão social e aumentando a longevidade e a autoestima, mas também por ter um papel fundamental no estímulo da participação da comunidade tanto na formulação de políticas públicas como no seu controle social, o que possibilitaria o melhor funcionamento das instituições. Nesse sentido, utilizamos os dados de pesquisa quantitativa aplicados em usuários do SUS em duas cidades do Rio Grande do Sul (Caxias e Pelotas).

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Publicado

2009-06-01

Edição

Seção

Parte I - Artigos

Como Citar

Bastos, F. A., Santos, E., & Tovo, M. F. (2009). Capital Social e Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil . Saúde E Sociedade, 18(2), 177-188. https://doi.org/10.1590/S0104-12902009000200002