Atenção primária à saúde e a organização de redes regionais de atenção à saúde no Brasil

Autores

  • Carmen Lavras Unicamp; Programa de Estudos em Sistemas de Saúde do Núcleo de Políticas Públicas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-12902011000400005

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Redes de Atenção à Saúde, Sistemas Integrados de Saúde

Resumo

Mesmo havendo relativo consenso na utilização do termo "Atenção Primária em Saúde (APS)", existem distintas concepções a respeito de seu efetivo significado. Este artigo faz referência a inúmeros documentos que historicamente vêm expressando esse conceito e contribuindo para sua organização nos sistemas de saúde de todo o mundo. Nessa perspectiva, foram considerados o Relatório Dawson, a Declaração de Alma-Ata, os documentos publicados pelo Observatório Europeu de Sistemas e Políticas de Saúde, que analisou reformas orientadas pela Atenção Primária à Saúde em países da União Europeia a partir de 1990, os estudos de Barbara Starfield em relação à atenção primária à saúde na atualidade e o Relatório Mundial da Saúde publicado pela OMS em 2008. Foi considerado também o desenvolvimento da APS no Brasil desde o início do século XX até a atualidade, identificando-se os avanços em sua organização e reconhecendo que grandes entraves devem ser superados para que os propósitos explícitos na política nacional sejam cumpridos e para que possa desempenhar seu papel de organizadora do sistema e coordenadora do cuidado em saúde. Este estudo analisa também o papel da APS nas Redes Regionais de Atenção à Saúde, que se organizam no SUS na perspectiva de superar a fragmentação sistêmica existente, apontando iniciativas voltadas a seu aprimoramento.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2011-01-01

Edição

Seção

Parte I - Atenção Primária à Saúde no Estado de São Paulo

Como Citar

Lavras, C. (2011). Atenção primária à saúde e a organização de redes regionais de atenção à saúde no Brasil . Saúde E Sociedade, 20(4), 867-874. https://doi.org/10.1590/S0104-12902011000400005