Marcadores sociais da diferença nas experiências travestis de enfrentamento à aids

Autores

  • Larissa Pelúcio Unesp; Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-12902011000100010

Palavras-chave:

Travestis, Aids, Marcadores Sociais da Diferença, Diversidade, Diferença

Resumo

Os argumentos apresentados neste artigo partem de apontamentos etnográficos oriundos de pesquisa antropológica realizada entre travestis que se prostituem. A partir da análise dessas notas, apresentam-se as categorias classificatórias acionadas pelas travestis que se prostituem a fim de, por esses termos, demarcarem diferenças pouco consideradas pelos formuladores de políticas de saúde, mas que são significativas para elas, pois se referem a maneiras singularizadas de subjetividades nas quais gênero, geração, classe e raça estão implicadas. Assim, procura-se explorar como esses marcadores sociais da diferença operam contextual e relacionalmente nas respostas que esses sujeitos têm elaborado frente à sistemática associação entre travestis e aids, e como esses eixos se enfeixam compondo experiências específicas do adoecer e do sofrimento, ao mesmo tempo em que permitem que as travestis mobilizem diversas estratégias de resistência e enfrentamento a processos de estigmatização. A discussão a ser empreendida vale-se do escopo teórico pós-estruturalista, bem como das contribuições do feminismo como crítica epistemológica.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2011-03-01

Edição

Seção

Parte I - II Encontro de Ciências Sociais e Humanas

Como Citar

Pelúcio, L. (2011). Marcadores sociais da diferença nas experiências travestis de enfrentamento à aids . Saúde E Sociedade, 20(1), 76-85. https://doi.org/10.1590/S0104-12902011000100010