Promoção da saúde: elemento instituinte?
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-12902008000100014Palavras-chave:
Promoção da Saúde, Contemporaneidade, Modernidade, AvaliaçãoResumo
O artigo inclui na discussão sobre os resultados da promoção da saúde um argumento de natureza epistemológica, levando em consideração o contexto contemporâneo de mudanças econômicas, políticas e culturais do qual ela é parte e expressão. Destacam-se, por um lado, as suspeitas que recaem sobre o projeto da Modernidade, sejam elas decorrentes do crescimento das incertezas ou da irrealização de promessas e, por outro lado, as tentativas de equacionamento do binômio determinação/autonomia, como questões sensíveis a uma ruptura dos modos de conhecer na contemporaneidade. Propõe-se considerar a dinâmica social e abordá-la como a união e a tensão da história feita e da história se fazendo, para melhor compreender o alcance e os resultados da promoção da saúde. A conclusão é que a promoção da saúde deve continuar buscando o desenvolvimento de ações cada vez mais efetivas, mas deve fazê-lo sem abdicar da possibilidade de manter-se próxima da energia social livre e em ebulição, que caracteriza o elemento instituinte de uma produção histórica.Downloads
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Publicado
2008-03-01
Edição
Seção
Parte I - Artigos
Como Citar
Fernandez, J. C. A., Andrade, E. A. de, Pelicioni, M. C. F., & Pereira, I. M. T. B. (2008). Promoção da saúde: elemento instituinte? . Saúde E Sociedade, 17(1), 153-164. https://doi.org/10.1590/S0104-12902008000100014