Vigilância à Saúde: deve se constituir como política pública?
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-12902008000200017Palavras-chave:
Vigilância à saúde, Políticas de saúde, Políticas públicasResumo
Tendo em vista que a Vigilância à Saúde pode se constituir como um potente modelo para o monitoramento de condições de saúde-doença, o objetivo deste trabalho é refletir sobre a possibilidade de instituir a Vigilância à Saúde como política pública. Para tanto, apresenta-se o conceito de política pública e discorre-se a respeito das potencialidades e limites de os modelos assistenciais se transformarem em mediadores entre as dimensões técnicas e políticas. Os dados que embasam essa discussão derivam de um projeto de pesquisa, desenvolvido entre 2005/2007, sobre a proposta de Vigilância à Saúde no município de São Paulo. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, onde os dados foram coletados através de entrevistas e análise documental. Utilizou-se para análise dos dados a técnica de análise de conteúdo. Nesta perspectiva tomou-se o município de São Paulo como base para se discutir uma proposição de Vigilância da Saúde como processo intersetorial. Conclui-se com esse trabalho que o enfrentamento das condições adversas, provocadas pela desigualdade social, deve ser considerado como objeto da área de saúde, contudo este enfrentamento tem que se partilhado por profissionais de saúde e população, investindo principalmente na intersetorialidade como tecnologia.Downloads
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Publicado
2008-06-01
Edição
Seção
Parte II - Artigos
Como Citar
Fracolli, L. A., Faria, L. S., Pereira, J. G., Melchior, R., & Bertolozzi, M. R. (2008). Vigilância à Saúde: deve se constituir como política pública? . Saúde E Sociedade, 17(2), 184-192. https://doi.org/10.1590/S0104-12902008000200017