Imigração e saúde: a (in)acessibilidade das mulheres imigrantes aos cuidados de saúde

Autores

  • Joana Topa Instituto Superior da Maia
  • Sofia Neves Instituto Superior da Maia
  • Conceição Nogueira Universidade do Porto; Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação

DOI:

https://doi.org/10.1590/sausoc.v22i2.76434

Resumo

A utilização dos serviços de saúde pelas populações imigrantes tem vindo a ser considerado um dos mais importantes indicadores da sua integração nas sociedades receptoras (Dias e col., 2009). No entanto, o conhecimento em torno da qualidade e da eficácia do acesso dos/as imigrantes aos cuidados de saúde, especialmente no que respeita às mulheres imigrantes, é ainda escasso em Portugal (Fonseca e col., 2005). Embora os estudos nacionais tenham vindo, nas últimas décadas, a procurar traçar os diferentes perfis sociais das mulheres imigrantes em Portugal, sobretudo no que concerne às suas relações familiares ou laborais (Wall e col., 2005), a investigação no domínio da saúde é ainda parca e exclusora de uma análise centrada no género ou interseccional. Neste texto apresenta-se uma reflexão sobre os determinantes que condicionam a (in)acessibilidade das mulheres imigrantes aos cuidados de saúde, enfatizando-se os fatores que poderão estar a agir no sentido contrário à sua integração neste setor.

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Publicado

2013-06-01

Edição

Seção

Parte I - Dossiê

Como Citar

Topa, J., Neves, S., & Nogueira, C. (2013). Imigração e saúde: a (in)acessibilidade das mulheres imigrantes aos cuidados de saúde. Saúde E Sociedade, 22(2), 328-341. https://doi.org/10.1590/sausoc.v22i2.76434