A inserção do Brasil no mercado mundial de alumínio: incorporando contribuições da Ecologia Política para a Saúde Coletiva

Autores

  • Alen Batista Henriques Universidade do Estado de Minas Gerais
  • Marcelo Firpo de Souza Porto Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca; Centro de Estudos de Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-12902014000200006

Resumo

O presente artigo discute a inserção do Brasil no mercado mundial de alumínio a partir dos referenciais teóricos da ecologia política, da economia política do território e da saúde coletiva. A conjuntura contemporânea da economia mundial tem sido pautada pela desregulamentação e liberalização, característicos do ideário neoliberal propalado pelas nações centrais. A maior participação do Brasil nesse mercado tem sido realizada a partir do aumento da produção e exportação de commodities agrárias e metálicas, como o alumínio. Nesse sentido, a partir dos paradigmas da ecologia política, o texto propõe uma análise das consequências socioambientais, assim como sobre novas territorialidades que se produzem e reproduzem dentro de uma lógica econômica que privilegia as nações centrais. Do mesmo modo, procura-se compreender os dilemas da saúde coletiva sob uma perspectiva holística e integradora na qual se articula aos modelos de desenvolvimento econômico. Percebe-se que a produção e exportação de alumínio primário, apesar de apresentar um valor agregado maior, esconde um conjunto difuso de impactos que afetam o ambiente e a saúde coletiva.

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Publicado

2014-06-01

Edição

Seção

Artigos de pesquisa original

Como Citar

Henriques, A. B., & Porto, M. F. de S. (2014). A inserção do Brasil no mercado mundial de alumínio: incorporando contribuições da Ecologia Política para a Saúde Coletiva . Saúde E Sociedade, 23(2), 418-431. https://doi.org/10.1590/S0104-12902014000200006