A cultura ciberpunk e derivações queer em vídeos musicais brasileiros

Autores

  • André Filipe Cecília Malhado Universidade Nova de Lisboa. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2023.196661

Palavras-chave:

ciberpunk queer, maximalismo, desvio, excesso audiovisual, som fantasmagórico do prazer

Resumo

Neste artigo, discute-se a relação entre a música queer e o ciberpunk, habitualmente heteronormativo, patente em vídeos musicais do século XXI. Através de cluster de dez casos, interroga-se que estratégias audiovisuais, e seus temas, são explorados no repertório; porque se adotam códigos marcados por sons e imagens capazes de discriminar os corpos com base na tecnologia; o que representam e quais as suas implicações políticas. Através de uma análise qualitativa do som, imagem e texto, conclui-se que os problemas e valências da exploração ciberpunk do capitalismo e desvio são negociados pelas práticas queer, criando afetos e efeitos que politizam a arte audiovisual.

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Biografia do Autor

  • André Filipe Cecília Malhado, Universidade Nova de Lisboa. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
    Musicólogo, produtor musical e comentador cultural, é atualmente doutorando em Ciências Musicais Históricas na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com uma bolsa de investigação financiada pela FCT (SFRH/BD/145674/2019). Entre os prémios alcançados, constam o de melhor licenciado (2018), mestre (2020) e uma bolsa de estudo por mérito a estudantes de instituições do ensino superior (2019) atribuída pela Direção-Geral do Ensino Superior. É investigador integrado no CESEM e IN2PAST.

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Publicado

2023-10-20

Edição

v. 50 (2023)

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2023 André Filipe Cecília Malhado

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Como Citar

A cultura ciberpunk e derivações queer em vídeos musicais brasileiros. (2023). Significação: Revista De Cultura Audiovisual, 50, 1-19. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2023.196661