No meio do faroeste, tinha uma montanha: paisagens queerizadas

Autores

  • Daniel Oliveira Silva Universidade da Beira Interior

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2023.215311

Palavras-chave:

Cinema queer, Brokeback Mountain, Ataque dos Cães, Faroeste, Jane Campion

Resumo

O artigo analisa como Brokeback Mountain (2005), de Ang Lee, e Ataque dos Cães (2021), de Jane Campion, subvertem o imaginário do faroeste, usando o gênero sexual para desestabilizar o gênero cinematográfico. Ao explorar a justaposição do espaço doméstico com a natureza, e qual gênero sexual tradicionalmente pertence a cada um, os dois cineastas recorrem às ferramentas estéticas do melodrama romântico e do drama psicológico para desafiar a rigidez dessas configurações a partir de uma perspectiva queer. Como resultado, os longas desconstroem a masculinidade inerente ao faroeste, com a montanha surgindo como o elemento que traz à tona as implicações queer enterradas na paisagem do gênero.

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Biografia do Autor

  • Daniel Oliveira Silva, Universidade da Beira Interior
    Doutorando em Media Artes, com bolsa da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), e mestre em Cinema pela Universidade da Beira Interior (UBI), em Portugal. Graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com especialização em História da Cultura e da Arte pela mesma instituição, e pós-graduação em Roteiro para Cinema e TV, pelo Humber Institute, de Toronto. Atua como crítico desde 2004, sendo filiado à Associação Brasileira (Abraccine) e à Federação Internacional de Críticos de Cinema (Fipresci).

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Publicado

2023-10-20

Edição

v. 50 (2023)

Seção

Artigos

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Como Citar

No meio do faroeste, tinha uma montanha: paisagens queerizadas. (2023). Significação: Revista De Cultura Audiovisual, 50, 1-21. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2023.215311

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