O passado e seu ponto de partida. Resenha de A luta armada no cinema: ficção, documentário, memória, de Fernando Seliprandy
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2016.108458Palabras clave:
Cinema brasileiro, ditadura militar, luta armada, Bruno Barreto, Silvio Da-RinResumen
A luta armada no cinema: ficção, documentário, memória, livro de Fernando Seliprandy, publicado pela editoria Intermeios, de São Paulo, em 2015, compara dois filmes que tratam de um mesmo evento histórico: o sequestro do embaixador estadunidense Charles Elbrick, em 1969, ação guerrilheira empreendida pelo Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8) e pela Ação Libertadora Nacional (ALN). Em quatro capítulos, Fernando Seliprandy interroga a “ficção histórica” O que é isso, companheiro (1997), de Bruno Barreto, e o “documentário” Hércules 56 (2006), de Silvio Da-Rin, num livro que foge do esquematismo. O autor oferece uma abordagem original dos artifícios empregados por ambos os filmes; dos antagonismos que suas narrativas instauram; do “passado” reconstruído por cada obra; e dos nexos possíveis entre as imagens de memória e as conjunturas de sua produção
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