A monocultura informática

Autores/as

  • Edílson Cazeloto Universidade Paulista

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2008.65662

Palabras clave:

Monocultura informática, Cibercultura, Capitalismo.

Resumen

Este artigo dedica-se a uma exploração preliminar da tensão entre a aparente pluralidade das práticas culturais contemporâneas e a uniformidade das condições de produção destas mesmas práticas, expressa na noção de "monocultura informática". O problema apresentado é que, dado que a padronização (dos procedimentos produtivos e das práticas culturais) é uma necessidade constante do capitalismo, a pluralidade de manifestações e a polifonia das redes representaria uma força contrária aos pressupostos do capital? A idéia desenvolvida é que a fragmentação da cena social ocorre a partir de uma lógica única (a lógica informática), determinada pela ascensão do computador ao papel de intermediário privilegiado na criação e transmissão da cultura. Desta forma, a diversidade é redutível à uniformidade: a proliferação das práticas ocorre sobre uma uniformização de base, a saber, a necessidade da intermediação das tecnologias digitais, com seus protocolos, interdições e hierarquia.

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Publicado

2008-06-23

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

A monocultura informática. (2008). Significação: Revista De Cultura Audiovisual, 35(29), 99-114. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2008.65662