Horizonte negativo da arte na era da saturação estética
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2001.65539Palavras-chave:
Arte, Capital, Vida cotidiana, Estética da mercadoria, Estética da cultura tecnológica/fetichismo estético integral, Valor estético, Media, Redes comunicacionais, Significantes, Excesso, Auto-referencialidade, Atelia.Resumo
Inspirado no arco teórico que vai da Escola de Frankfurt ao pós-estruturalismo francês e ao pós-modernismo teórico, o presente ensaio discute a condição da arte no contexto social-histórico de excesso de produção tecnoestética, a partir da segunda metade do século XX. Na esteira (contra) metodológica de radicalização de todas as hipóteses de trabalho, como política de reflexão teórica voltada para a otimização da epistème, a argumentação traça os principais momentos da trajetória social-histórica da arte. Nesse quadro, a tendência da argumentação, no que toca à empiria estética, descarta tanto o apoio melancólico a formas, esquemas e contextos artísticos do passado, quanto sobretudo o apoio político-ufanista a formas, esquemas e contextos artísticos que reforçam o fetichismo estético integral, socialmente instituído; e, no que toca à teoria, evita tanto o essencialismo da estética moderna de Theodor Adorno, quanto o niilismo irônico do pós-modernismo de Jean Baudrillard acerca do destino da arte.
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