O tempo da costura: afetos, subversão e intimidade em Call the midwife

Autores

  • Karina Gomes Barbosa Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2017.122143

Palavras-chave:

Seriado, afetos, mulheres, feminismo, intimidade.

Resumo

Este artigo analisa uma sequência do seriado britânico Call the midwife por meio da análise fílmica, sob o aporte dos estudos feministas e dos estudos culturais. Debruçamo-nos sobre o labor em torno da costura feminina realizada no confinamento do lar, em que se cose uma colcha, para discutir afetos, silêncios, tempo, intimidade e subversão. A série tem como tema central a maternidade e aborda o trabalho de um grupo de parteiras em uma região pobre da Inglaterra no fim dos anos 1950. Ao mesmo tempo que promove rupturas em relação a representações hegemônicas da casa e da costura, se alinha a visões contemporâneas mitificadoras da maternidade e do “ser mãe”.

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Biografia do Autor

  • Karina Gomes Barbosa, Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop)

    Professora do curso de Jornalismo e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Temporalidades da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).

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Referências audiovisuais

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Publicado

07/13/2017

Como Citar

Barbosa, K. G. (2017). O tempo da costura: afetos, subversão e intimidade em Call the midwife. Significação: Revista De Cultura Audiovisual, 44(47), 219-238. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2017.122143