Raça, gênero, classe e outras interseccionalidades na comunicação de marcas: análise interseccional semiótica da Vivo em 2019

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1984-5057.v15i1e212385

Palavras-chave:

negritude, semiótica, interseccionalidade, representação

Resumo

Observamos, neste trabalho, as representações da negritude na comunicação de marca da Vivo em 2019, por meio da análise interseccional semiótica. Considerando o racismo como constituinte da identidade brasileira, avaliamos como raça se intersecciona com outras avenidas identitárias, no discurso de marcas e de promoção do consumo, em anúncios de revista e no Instagram. O trabalho dialoga com outro artigo, no qual analisamos a mesma marca, em 2018. Os resultados indicam como a raça aparece interseccionada a: gênero, no sentido de que as representações das mulheres ainda se prendem a estereótipos e imagens de controle; classe, sinalizando uma tendência a representações contraintuitivas, apesar de recorrentes associações entre negritude e pobreza.

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Biografia do Autor

  • Pablo Moreno Fernandes, Universidade Federal de Minas Gerais

    Professor Permanente do Programa de Pós-graduação em Comunicação Social da UFMG e do curso de Publicidade e Propaganda da mesma Instituição. Doutor em Ciências da Comunicação pela ECA-USP. Membro do Grupo de Pesquisa em Comunicação Raça e Gênero da UFMG (Coragem) e do Grupo de Estudos Semióticos em Comunicação, Cultura e Consumo  da USP(GESC3).

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Publicado

2023-07-26

Como Citar

FERNANDES, Pablo Moreno. Raça, gênero, classe e outras interseccionalidades na comunicação de marcas: análise interseccional semiótica da Vivo em 2019. Signos do Consumo, [S. l.], v. 15, n. 1, p. e212385, 2023. DOI: 10.11606/issn.1984-5057.v15i1e212385. Disponível em: https://revistas.usp.br/signosdoconsumo/article/view/212385.. Acesso em: 11 dez. 2024.